terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Sobre novidades.

Agora eu preciso achar um jeito de tirar esse sorriso que teima em nao sair da minha linda cara de boba.
Depois a dona do veneno volta logo com novidades que nem ela mesma acredita!!




A frase recorrente na imaginaçao da Michelle é: "Chuuuuupa Cambada!!!"

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Sobre gente idiota.

Lula recebeu nessa semana o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, para que ele falasse em nome de uma nova ordem mundial.

Oi?

Gente, eu SINCERAMENTE espero que SIM, mas só por desencargo de consciência, vocês sabem quem é esse cara?
Esse cara é financiador e fomentador do terrorismo no Líbano, nos territórios palestinos e no Iraque; é um negador do Holocausto; é um dos artífices de um programa nuclear secreto; é o homem que promete varrer Israel do mapa; é o homem que responde a bala a protestos por democracia; é o líder de um governo que manda para a cadeia e pode mandar para a morte homossexuais só por serem homossexuais e que reprime de modo brutal minorias religiosas; é o homem que foi reeleito num processo flagrantemente fraudado, o que os próprios aiatolás - menos aiatolula - reconheceram; é um dos líderes do Irã que satanizam os EUA e os acusam de responsáveis por todos os males que há no mundo.
Ai gente, eu não sou muito boa pra falar sobre política (gostaria muito), mas ó, esse Lula já me cansou de um jeito...
Lula, aproveita a sua teoria sobre a revolução da esfera celeste e vai pro INFERNO?
BjosNAOmeliga

update: RI LITROS com esse comentário no vídeo: "Deveria ter perdido a LINGUA, não o dedo..." tem gente pior que eu, muahhh




A Michelle acha que nunca na história desse país houve um presidente tão imbecil

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Sobre ter e não ter.

Essa é a segunda vez que escrevo esse mesmo texto, porque o meu computador tem vida própria e as vezes decide me irritar. E muito. Mas enfim, isso é assunto para outro post.
Tem vezes que eu preciso escrever. Escrever pra por pra fora do meu coração os meus fantasmas e angústias que nele estão antes que eles me engulam e me levem pra sei lá onde.
Essa semana eu estou sentimental. Muito mais sentimental do que o normal de sentimental que eu sou. Essa semana eu tô muito mulherzinha., chorando por tudo, querendo tudo, querendo nada... E nessas semanas cenas simples do cotidiano me entorpeceram muito mais do que o normal. Duas em especial me fizeram chorar, de verdade.
A primeira, foi fazendo meu passeio diário pelos blogs que me inspiram. Um deles é o da Oksana que descreveu em dois palitos uma realidade tão simples, mas tão linda, tão o que eu queria para mim... que juro, chorei qdo eu terminei de ler o seu relato sobre todos os intempérios que ela e o "namorido" estão passando com a mudança para a "casa nova deles". Eu não tenho esse tipo de relato, mas o queria. Muito. Sei que um dia posso ter, mas tá muito, muito longe de acontecer.
A segunda foi hoje, logo no comecinho da noite e que sinceramente foi o estopim que me fez escrever esse post. Fui ao supermercado comprar uns itens que minha mae havia pedido e qdo chego estão em casa um casal de amigos de faculdade da minha irmã que mantém uma amizade bacana com a minha família. Eles estavam lá, simplesmente sentados nos banquinhos que existem na áreas dos fundos da minha casa, tomando uma cerveja com o meu pai e contando dentre outras histórias que precisavam ir ao supermercado comprar algumas coisas, tinham também que se organizar para um compromisso importante que teriam na sexta-feira. Nada de mais, mas para mim teve um significado tão terno. A cumplicidade, as coisas corriqueiras que pra muitos não tem tanta importância mas para mim são como verdadeiros tesouros.
Eu durante muito tempo procurei uma companhia em meio a uma multidão de pessoas onde eu pudesse ter e realizar tudo aquilo que eu idealizava antigamente. Até que encontrei, só que as coisas foram mudando e hoje eu tenho uma amor que me dá tudo e mais um pouco daquilo tudo que eu sonhei. Mas não quando e como eu gostaria que fosse.
Isso é que me fez chorar ao ver e ler as duas histórias citadas acima. Eu tenho todo o amor que eu sonhei nessa vida. Mas só aos fins de semana e feriados.
Eu o tenho.
Mas aos mesmo tempo não o tenho.
Entende?



Um dia, o Cazuza disse pra Michelle que a solidão a dois de dia, faz calor, depois faz frio.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Sobre alegria.

Alegria é o cântico das horas com que Deus te afaga a passagem no mundo.
Em toda parte, desabrocham flores por sorrisos da natureza e o vento penteia a cabeleira do campo com música de ninar.
A água da fonte é carinho liquefeito no coração da terra e o próprio grão de areia, inundado de sol, é mensagem de alegria a falar-te do chão.
Não permitas, assim, que a tua dificuldade se faça tristeza entorpecente nos outros.
Ainda mesmo que tudo pareça conspirar contra a felicidade que esperas, ergue os olhos para a face risonha da vida que te rodeia e alimenta a alegria por onde passes.
Abençoa e auxilia sempre, mesmo por entre lágrimas.
A rosa oferece perfume sobre a garra do espinho e a alvorada aguarda, generosa, que a noite cesse para renovar-se diariamente, em festa de amor e luz.

Meimei
Psicografado por Chico Xavier

A Michelle sempre encontra as palavras certas com Meimei...

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Sobre sorrisos.

O meu fica desse tamanho quando eu sei que ele está para chegar...




A Michelle deseja ardentemente que a pessoa que programa os horários do expresso de prata
numa véspera de feriado tenha uma E-NOR-ME dor de barriga.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Sobre as quintas e sextas a noite.

Oi tudo bem?
Tenho absolutamente nada pra fazer, e você?
Bem, se está lendo meu blog, com certeza não tem nada pra fazer mesmo... hehehe.
Ai, tinha que estudar, mas não tô tão afim, tinha que começaar a me arrumar tipo fazer unhas, escova, limpeza de pele... mas amanhã não vou ter nada pra fazer mesmo, então deixa quieto.
Acho que vou ali assistir friends e não volto.
E ó que legal? Mais uma sexta-feira chega e mais uma noite vou ficar no combo: programa da fernada lima + friends qualquer episódio que eu pegar.
Vida emocionante essa minha não? Tô impressionada...
ÚHÚ!



A Michelle quando criança ao se sentir entediada,
cortava a franja de uma forma ridiculamente errada.

Sobre quando a criatividade é tudo nessa vida.

Eu tenho a péssima mania de ainda ser romântica e criativa, vocês já sabem disso.
Sim, porque ser romântica e ter um namorado que é fofo e gracinha, mas nem um pouco romântico, não é uma das melhores idéias.
Aí que boiando na net, achei esse vídeo.
Gente, fala se não é coisa mais FOFA que vocês já viram na vida?
Acho um máximo esses noivados surpresa, são tão mais emocionantes!


*Izomo e Azuma - (piada interna, malz ae)


A Michelle admite que sim, ainda não sabe postar vídeos no blog.


Sobre eu ser masoquista.


Meu, morri.
Hoje como nenhum milagre resolveu acontecer e eu sinceramente já estou meio que DESISTINDO de acreditar que algum dia eu vou ter dinheiro nessa vida, comecei a exercitar meus dotes manuais, porque eu sinceramente não tava afim de estudar nada hoje e já tinha perdido o amor a vida pra ter uma idéia brilhante dessas.
E lá fui eu, toda contente DEPILAR AS MINHAS PERNAS COM CERA QUENTE.
Meu, putaquepariu. Eu tinha esquecido porque eu havia feito isso apenas uma vez em toda a minha vida. Aí hoje eu lembrei: DÓI PRA CASSETE.
Primeiro porque eu sou uma pessoa sem nenhum dote manual, eu simplesmente não sei fazer nada, absolutamente nada que exija calma, paciência, delicadeza e destreza com as mãos. Ou seja, imagina um ser assim DEPILANDO alguém.
Depois que eu sou branca. Muito branca. Ultra branca. E tenho uma pele sensível. Muito sensível. Ultra sensível. Então você pode imaginar, que eu fiquei toda vermelha, com os poros da perna sangrando por alguns longos 15 minutos. Quando eu percebi, pensei: "Que PUUUUTA cagada que eu fiz", mas aí eu relaxei porque depois percebi que melhorou. Ufa!
Depois de 4 horas e meia, gritos e litros de lágrimas terminei de depilar as pernas . Parei, olhei analisei o trabalho bem feito (sim, pq eu não tenho habilidades manuais, mas sou tinhosa, e ficou bom mesmo) e tive a brilhante idéia: "Nossa, se ficou tão bom assim na perna, o que dirá nas virilhas???"
E lá fui eu, toda confiantona, a mais nova melhor depiladora DEPILAR AS MALDITAS VIRILHAS.
Cara, uma puxada resume o que sofrem as pobres almas no inferno. No papel da depilação vieram os pelos, sangue, e um pedaço da minha pele que instantâneamente ficou roxa. Sim meus caros, roxa.
Mas não é um roxo qualquer, é um PUTADUMROXO, tipo roxo de quando você bate em alguma coisa ou batem em você, de uma ponta a outra.
Ou seja, estou aqui com as pernas depiladas, uma das virilhas peluda e outra roxa esperando que amanhã chegue para que eu termine o trabalho com gillete mesmo.
Pq fica uma bosta.
Mas pelo menos não dói.
A Michelle ainda acha que homem que se depila é viadinho, se não for, só falta um pouqinho.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Sobre quando os milagres ainda não acontecem

Hoje é dia de São Judas Tadeu, o Santo das causas IMPOSSÍVEIS. Como eu já considero praticamente impossível receber alguma coisa lá do calabouço, me vejo na necessidade de fazer uma pequena promessa para esse meu querido santo.
O problema é se Santo Expedito, Santa Rita, São José e mais alguns outros santos ficarem meio bolados de eu não acreditar na qualidade e garantia do trabalho deles e foderem tudo com uma discussão e ela terminar num " foda-se a michelle, cansei".
Será que macumba resolve?
O feriado já está chegando e nem sombra dos meus já mega-necessários atrasados.
Alguém aí tem idéia de como passar um feriado divertido e emocionante com, errr, hun, deixa eu contar... 1,25 dinheiros?
Ser pobre é uma bosta.



A Michelle conseguiu afanar 10,00 do seu pai, finalmente resgatou seus queridos sapatos e ainda tem a esperança imbecil de receber alguma coisa até o fim da semana, afinal milages acontecem.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Sobre esses dias que eu passei por aí.

Ai mais um mês já se vai e eu não postei nada decente nesse meu querido espaço virtual...
Outubro foi chato. Aliás chato como todo o ano de 2009 foi para mim, mas enfim, em alguns aspectos até que foi bacana.
Larguei mesmo o emprego no calabouço. UFA!. Só o fato de não ter mais o compromisso de acordar todas as manhãs para trabalhar como uma idota e no fim do mês receber um e-mail mais idiota do que eu ao invés de salário, já valeu.
Mas, como tudo que é bom uma hora acaba, meu mar de alegria e felicidade finda quando eu me lembro que não tenho um dinheiro na carteira e que ainda não recebi o salário já atrasado de junho. Gostoso, né?
Eu até que estou me adaptando a viver sem dinheiro, já emagreci alguns quilos e estou adotando um estilo meio que folk-hippie-chique-largada-me-dá/empresta-a-sua-roupa. Sim, porque o mundo gira, a moda muda, mas minhas calças são as mesmas desde o começo deste ano. Você percebe que se encontra no cúmulo da pobreza quando a sua única calça usável que ainda não rasgou de tão velha e usada rasga e você precisa costurar um pedaço de pano para continuar usando... Também começa a se assustar quando manda para o cons/certo (nunca sei se é com s ou c, enfim) seus únicos sapatos ainda em condições de uso e não tem 10 dinheiros para buscar... porque né? Dinheiro tornou-se artigo de luxo na minha vida.
Mas enfim, semana retrasada eu recebi uma ligação do meu amado ex-patrao dizendo que receberia meus dinheiros semana passada. A semana passada já passou e já estamos na próxima semana com mais uma promessa de receber, entao se for nesse ritmo, quem sabe eu consiga receber meus dinehiros no natal e até lá me mudar para uma comunidade hippie-nudista chegando até lá de carona numa aventura mega motivadora.
Também esqueci de dizer que fui para Sápaulo/Serena tentar um emprego público e nunca mais precisar mendigar salário. Meu amado pai que algumas vezes também é lembrado como "Banco" me liberou algumas verbas e lá fui eu linda, rica e sorridente para uma aventura de quatro dias na capitar do meu querido estado.
A viagem foi agradável, uma parte eu estudei, uma parte eu ouvi música outra parte assisti Sete anos no Tibet e fiquei impressionada como os anos e alguns milhões fizeram bem ao Brad Pitt e me perguntei porque eles nao colocam filmes legais em viagens de ônibus. Sete anos no Tibet a gente só assiste quando não tem opção mesmo.
Chegando na Sampa, fomos, o more e eu, ver o stand up do Danilo Gentili e juro, eu ri litros. Mas, como toda pobre eu passei boa parte do stand up com uma PUTA duma dor de cabeça que me fez aproveitar menos do que eu poderia. Enfim, regra é regra e pobre não tem vez.
No sábado realizei meu sonho de consumo e conheci a 25 de março. Juro, se tivesse alguém que comprasse naquele momento venderia meus rins para poder ter mais dinheiros e gastar feliz todos os dólares que ganharia como se não houvesse amanhã. 25 de março sem dinheiro é a mesma coisa de que ir a uma festa e não entrar. Foda.
Também fomos ao mercadão, outro sonho de consumo meu. Uma palavra: Lindo, comidas maravilhosas e calóricas. Queria comer tudo. E levar mais para casa.
Um pouco mais tarde fomos ao cinema, assistir a outro filme do Brad (fiquei íntima na viagem) que me fez sair do cinema com vontade de ter uma metralhadora e falar italiano.
Domingão, pastel na feira de café da manhã e o dia todo de prova, afinal, esse foi o proposito da viagem. Nesse dia fiquei muito de boinha, porque neh, eu tinha utilizado muito meu cérebro brilhante e inteligente para responder as 80 questões da prova.
Na segunda (feriado) voltamos à 25 para comprar uma bolsa da qual havia me arrependido até morte de não ter comprado e visitamos o ibirapuera. Andamos, andamos, andamos, andamos Voltamos para a casa embaixo de muita chuva e almoçamos na padaria da esquina. Voltamos para a rodoviária e já estava a caminho do sertão, sem antes presenciar um PUTA dum acidente que fez eu ficar parada 1 hora e meia na estrada e chegar três horas depois do previsto em casa. Um saco.
Olha SáPaulo é ótima, mas foi muito engraçado. Eu nunca havia estado em São Paulo, conhecendo a cidade Só tinha ido com excursão de escola em locais específicos ou passando por ela para chegar ao litoral. Foi engraçado ver que aos 23 anos de idade eu nao sabia andar de metrô, andei na paulista olhando a altura dos prédios imensos como se fosse uma criança, observar tudo com uma ar de encantamento. Juro, me senti parte da família buscapé (lembra desse filme?) e decidida: Essa tem que ser a minha cidade.
Mês que vem eu estou de volta para mais um consurso e desta vez vou ficar mais para fazer alguns cursos que estou adiando há muito tempo por falta de tempo, grana, lugar para ficar ou tudo isso junto e misturado.
Isso claro, se eu receber meus atrasados. Afinal, meu pai é banco, mas tudo tem limite.
Beijos queridos, desejem-me sorte. Quem sabe o outro post seja sobre milagres... uhauhauhauha.




A Michelle precisa encontrar 10,00 para poder resgatar os sapatos do conc/serto, um dia aprende se essa palavra se escreve com c ou s e ainda acredita em milagres.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Sobre quando a gente dá o fim.

Sabe quando você tira um peso de 1 tonelada das suas costas?
Eu tirei.
Não foi tão difícil terminar alguma coisa. Foi estranho, mas nao difícil.
Agora começa a parte mais difícil. Encontrar outro emprego.
Mas isso eu vejo depois.
Porque o que tem pra vir depois... Parece que será muito melhor!

A Michelle é uma amor de pessoa, ótima funcionária e aceita propostas de emprego.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Sobre o fim.

Um fato no mínimo curioso sobre a minha medíocre existência é esse: Eu nunca precisei acabar com nada na minha vida. Não disse que ia ser curioso?
Todo mundo que eu conheço já terminou com alguém, com alguma situação. Eu não. Sempre acabaram comigo. Namoros, amizades, empregos, sempre a decisão do fim, da hora de partir, foi dos outros, nunca minha.
Talvez porque eu tenha dentro de mim um sentimento de conto de fadas e quero que tudo e todos sejam "felizes para sempre". Eu sempre pensei que se pudesse tentar um pouco mais, que havia alguma coisa pequeninha que salvasse aquela situação que já andava por uma corda bamba e estreita que só faltava um ventinho para arrebentar, tudo iria ficar bem, teria um novo começo para o fim ser um pouco mais doce e prazeroso.
Claro que isso nunca foi bom, porque insistir em algo que você nota claramente que não vai dar mais certo, sempre machuca e faz mal. E muito.
Foi assim com os amores da minha vida. Até que encontrei aquele com o qual eu sei que vou passar o resto dos meus dias.
Foi assim com as amizades da minha vida. Até que entendi que colega é completamente diferente de amigo.
Foi assim com todos os empregos da minha vida. Até agora.
Até agora porque eu cheguei naquilo que muita gente chama de "fundo do poço". Eu preciso de coisas novas. Eu preciso de estímulos novos. Preciso me reciclar. Crescer. E o fundamental para tudo isso: Preciso de dinheiro.
Eu fiquei meses ensaiando uma decisão postergada por um tempo maior do que o necessário. Um tempo que hoje me custa olheiras que não saem, noites mal dormidas (por serem dormidas somente por três horas), uma preocupação sem tamanho, uma falta de auto-estima de dar vergonha por não poder comprar uma bala de 0,10 centavos se eu tiver vontade e o pior de tudo, uma tristeza muito maior do que eu possa suportar.
Tem hora que a gente tem que dar um basta. Mas quando você nunca precisou dar um basta em alguma coisa, fica muito difícil, quase que impossível. E acho que somente eu mesma consiga entender esse meu ponto de vista.
Mas, como diria Caio Fernando Abreu "Relaxa baby e flui. Barquinho na correnteza, Deus dará"
O meu barquinho parte amanhã. Pra um futuro muito melhor e que hoje daqui desse fundo imenso eu não consigo enxergar.




A Michelle, no fundo, no fundo, sempre soube que é sempre assim. A gente tem que se perder na dor pra se encontrar no fim.

sábado, 26 de setembro de 2009

Sobre de repente 30.

Olha, eu juro que queria ser como muitas pessoas que vejo por aí e que dizem que os filmes de suas vidas são do Felini, Almodovar (só esses que eu sei de cabeça). Queria, com todas as forças do meu ser, but... O filme que eu mais amo no mundo inteiro ever é De repente 30 ou " 13 going on 30" . Juro, já assisti mais de não sei quantas vezes. Amo, amo, amo.
Amo a história, amo as músicas, amo o figurino, amo todas as cenas. AMO.
Meu mp4 tem a trilha sonora do filme. Minhas tardes e noites sem namorado são regadas a pipoca e De repente 30. Eu sei de cor TODAS as falas (isso não é exagero) e choro nas mesmas cenas, mesmo tendo visto tantas vezes.
Olha, se você nunca assitiu, eu recomendo. Se você for uma aficcionada pelos 80's como eu, vai amar a trilha sonora, os figurinos da primeira fase do filme. Se você for uma manteiga derretida como eu vai amar a sessão de fotos que tem no filme, vai chorar MUITO ao som de Vienna, e se esbaldar no final.
Talvez as minhas emoções não sejam maduras o suficiente para eu gostar de um filme mais, sei lá, sério.
Ou talvez meus sentimentos sejam tão puros que mesmo aos 23 anos de idade eu ainda tenha um lugarzinho no meu ser que deseja muito que a minha vida seja doce como a de uma menina de 13 anos.
Acho que eu fico com a segunda opção!




A Michelle vai se casar ao som de "Why can´t I" só por causa dessa cena.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Sobre tudo aquilo que eu queria que você soubesse.

Eu queria que você soubesse que se houver alguma palavra que eu ainda não tenha dito a você, essa palavra é : Obrigada.
Eu queria que você soubesse que eu sou extremamente grata por você ter aceito me amar. Aceito amar o meu amor. Aceito dar uma chance ao que auquela sua amiga louca propôs naquela noite de quarta-feira há um ano atrás.
Eu queria que você soubesse que ao me olhar no espelho, não reconheço mais no reflexo que vejo aquela menina que vi durante tanto tempo. Queria que soubesse que com você eu aprendi muitas coisas. Transformei tantas outras. Reciclei mais algumas também. Tudo, para que o amor que estava só nos sonhos pudesse acontecer, para que ele pudesse ficar exatamente dessa forma: Perfeitamente imperfeito.
Eu também queria que você soubesse que mesmo com toda essa distância, o meu sentimento por você não diminuiu um milimetro. Claro que em alguns momentos a tristeza torna-se maior do que qualquer outro, porque como qualquer mortal eu também queria o meu abraço no fim do dia. Mas eu também entendo que você quer e precisa de mais, e somente o poderá encontrar trilhando esses caminhos longinquos que levam aonde você está.
Mas olha, eu queria que você soubesse ainda que eu tô aqui esperando por você. Eu te espero pra te abraçar quando der. Eu te espero pra te olhar de perto. Eu te espero pra te beijar longa a lentamente. Espero porque você é o meu namorado, meu querido, meu japonês preferido, meu amante, meu amigo, meu companheiro, algo que resume tudo isso que eu disse até agora: meu verdadeiro amor.
Eu queria que você soubesse que eu te amei, que eu te amo mais que tudo e que vou te amar ainda mais em todos os futuros que a gente puder chegar.
E, finalizando, eu queria que você soubesse que você é a única e verdadeira razão de muita coisa.
Você é o homem que eu sempre quis ter. E olha que coisa... Eu tenho!!
Obrigada por me amar, meu amor.

Te amo.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Sobre esquecimento.

Lembram-se quando eu disse que iam começar a me esquecer?
Pois é..

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Sobre ele.


Minhas tardes de folga ainda serão com você, Jhonny.

Sobre Gripe II

É minha gente, não é tão cedo que vou desta pra melhor (ou não).
Gripe comum. Pelo mesnos por enquanto.
Precisam colocar meu bonequinho em lugar coberto. Tá vendo o que que dá?
Beijos.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Sobre gripe.

É eu estou gripada.
Sorte pouca é bobagem. Se daqui três dias eu não morrer, não é suína.
Beijos.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Sobre saudade.

saudade (a-u)
s. f.
1. Lembrança grata de pessoa ausente ou de alguma coisa de que nos vemos privados.
2. Pesar, mágoa que essa privação nos causa.
3. Bot. Suspiro (planta dipsacácea).
4. Nome dado no Brasil a várias plantas.

saudades
s. f. pl.
5. Lembranças; recordações; cumprimentos.

"foco não é o nosso forte..."

Sobre coisas ao mesmo tempo.

Já disse a vocês minha amada meia dúzia de leitores que converso basicamente com as mesmas 5 pessoas todos os dias, não é?. Como nessa minha vida medíocre NADA, absolutamente NADA acontece, eu meio que fico na minha, pensando na vida, como eu poderia mudar e blawhiskas. Aí nessa situação, algumas delas me perguntam o porquê de eu estar triste.
É aí que está a questão.
Eu não estou triste. Mas ao mesmo tempo eu não estou feliz. Estou feliz e triste ao mesmo tempo. Você me entende?
Meu estado é tão catatônico que eu tenho a nítida impressão de que o mundo está girando, as coisas mudando, o tempo passando, mas não para mim. Nada do que acontece faz o menor sentido. As coisas não andam, estão paradas no mesmo lugar, é isso que me deixa para baixo. Eu não gosto da situação e não tenho forças para modifica-la de tão apática que estou. Com o mundo, com a vida e principalmente comigo mesma. Você me entende?
As vezes acredito que estou tão triste, mas tão triste, e há tanto tempo, que essa tristeza já tornou-se parte de mim. Me acostumei a estar triste, entende?.
Mas daí, as vezes, eu penso que estou feliz. E por estar feliz, prefiro continuar no chão no qual muitas vezes cai de bunda. Só eu sei o quanto dói cair nesse chão duro por conta de tanta felicidade. Então eu fico po lá mesmo, é meio que mais cômodo, sabe?
De fato, o que perturba é eu entender que os ventos dessa vidinha patética, são consequência do meu próprio sopro.
Queria assoprar tudo isso para bem longe.
Eu me sinto assim. Também me sinto o oposto de tudo isso.
Você me entende?

Sobre o que eu queria.

A minha vida perfeita seria assim:
Acordaria as 6:40 hs e o olharia dormir (fazendo aqueles barulhos estranhos que só alguém que dorme com outro alguém que tem bruxismo sabe do que eu estou falando), e pensaria "como é bom acordar ao lado dele".
Caminharia até a sala com meu mal-humor matinal, ligaria a tv para ouvir as notícias dos jornais da manhã como de costume (porque ler jornal de manhã é chato). Tomaria um banho, colocaria a roupa com a qual iria trabalhar aquele dia e sem demora começaria a arrumar a mesa do café: uma topalha clara presente da minha avó, pão, manteiga, suco, leite para ele, café espresso - da minha super máquina de café espresso que estaria sob o balcão de mámore clarinho - para mim.
7:40 hs hora de acordar o belo adormecido para mais um dia. Beijos, mais um café, beijo de despedida "até o fim do dia meu amor". E lá iríamos os dois trabalhar. Trabalho, trabalho, trabalho, muito trabalho. Uma pausa para um espresso emais trabalho. Enfim chegaria a merecida hora do almoço.
Como nunca almoçaríamos juntos, uma mensagem pelo celular iria nos aproximar um pouquinho mais - "bom almoço meu amor" - essa seria a sobremesa para uma valoroza digestão.
Voltaria ao trabalho, tomaria mais um espresso e trabalharia muito, mais um pouco.
6 e pouco da tarde. A volta é sempre muito melhor do que a ida. Naquele dia não o encontraria no portão.
Entraria em casa, daria de cara com a parede decorada com inúmeras fotos nossas e de todos aqueles que fariam algum sentido em nossas vidas. Ligaria a tv que ele escolhera com todos os detalhes tecnológicos que eu teria muitas dificuldades para entender e ouviria as notícias do dia que se foi, ligaria para meus pais, para os dele, arrumaria a bagunça deixada de manhã, colocaria as roupas sujas em seu amontoado e começaria a cozinhar qualquer coisa para o jantar.
Ouviria o barulho da chave na porta e o receberia com um abraço de uma vida inteira. Ficaríamos por ali, conversaríamos sobre o dia que se fora, comeríamos qualquer coisa, tomaríamos um espresso da minha mega super máquina de café espresso.
Iríamos tomar um banho. Juntos. Faríamos um amor bom. E saíria primeiro como sempre faço.
Começaria a por a mesa do jantar , serviríamos o jantar, conversaríamos sobre tudo mais um pouco. Pagaríamos as contas pela internet porque andar com dinheiro na rua não seria uma idéia, leríamos a super interessante, riríamos das fotos das gurias peladas na playboy, fuçaríamos por aí em alguns sites da internet, verificaríamos nossos e-mails.
Enfim, deitaríamos em nossa cama mega king size, assistiríamos alguma coisa escrota que eu gostasse na tv. Faríamos mais um amor bom e enfim, dormiríamos o sono dos justos. Por que amanhã seria tudo a mesma coisa.
Eu não consigo pensar no meu futuro sem ser no plural...No plural de nós dois.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Sobre ela.

"Sou composta por urgências: minhas alegrias são intensas; minhas tristezas, absolutas. Me entupo de ausências, me esvazio de excessos. Eu não caibo no estreito, eu só vivo nos extremos."
Quando eu crescer, quero ser Clarice.


Sobre ironia.

Hoje, minha amada meia dúzia de leitores que ainda não se cansou de ler minhas lamentações nesse humilde blog, vou lhes mostrar exemplos clássicos de ironia.
Ironia é trabalhar como uma palhaça pensando que dia 5 você vai receber por esse trabalho.
E não receber, lógico.
Ironia é estar morrendo de vontade de comer um chocolate e pensar "vou lá pegar R$ 3,00 na carteira."
E não ter um R$ 2,75 para comprar uma bosta de um kinder bueno, lógico, por que na sua carteira não tem nem R$ 0,05 centavos para comprar uma merda de bala.
Olha eu tô puta hoje. Mas puta num péssimo sentido.
Bem vou parar de encher o saco e voltar para a minha vidinha pobre e deprimente, assistir se o Raj morreu e se a Maya vai se jogar no poço \o/ - o que seria um fim ótimo para uma novela hein? hein? - e depois esperar pra ver Amaury Jr., por que ironia é assistir a um programa que mostra lugares onde eu nunca vou ter dinheiro para visitar, comidas que eu nunca vou ter cú para pagar e comer, pessoas que eu nunca vou conhecer tudo isso apresentado por um cara que usa uma gravata que os meus dois meses e alguma coisa de salário atrasado conseguem pagar nem a metade do preço.
Fato.

"jesuuuuuus"


sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Sobre as coisas que acumulei e que me tornaram quem eu sou.

Pai e Mãe. Irmã. Dalila. Amor. Saudade. Falta. Brinquedos. Bonecas. Livros. Cadernos. Lápis de cor. Tia Jaqueline. Televisão. Monteiro Lobato. Xuxa. Música. Microfone. Dança. Bozo. Rambo. Freddy. Jason. Snoopy. Pica-Pau. Chaves. Show de Calouros. Silvio Santos. Domingo na casa da minha avó. Mudanças. Viagens. Pão de Queijo. Escola. Amigos. Bicicleta. Sonhos. Fotos. Perdas. Broncas. Alegrias, muitas alegrias. Tristezas, muitas tristeza. Diários, inúmeros diários. Tio Tatá e Tia Rosa. Café. Capuccino. Cinema. Pipoca. Vodka. Coca-Cola. Amores. Dores. Beijos. Abraços. Sonhos inacabados que se transformaram. Amor de verdade. Roger. Dormir com três travesseiros. Dormir com a tv ligada. Escrever. Estudar. Trabalhar. Ansiedade. Sensibilidade. Delicadeza. Aspereza. Não conversar pela manhã. Praia. Querer praia. Querer morar um uma cidade que tenha praia. Ou pelo menos perto dela. Sapatos. Roupas. Perder coisas. Sucrilhos. Maçã. Música. Frases de efeito. De repente 30. Dirty Dancing. Curtindo a vida adoidado. Sav Ferris!. Pensar na vida. Chorar, chorar muito por qualquer coisa. Persistência. Eficácia. Raciocínio rápido. Dificuldade para lidar com críticas, agressões, observações ríspidas. Nenhuma dificuldade em ouvir tudo isso. Claro que chorando. Fotos rasgadas. E-mails deletados. Mtv. Música country. Rodeio. Um lado meio blasé. Um lado meio mal humorada. Um lado palhaço. Muitas histórias. Muitas aventuras. Poucos amigos. Muitas reviravoltas. Vontades que vem do nada. Chocolate, muuuuuito chocolate. TPM exageradamente exagerada. Medo misturado a coragem. Coragem misturada a medo. Insônia. Dr. House. Sonho de viver feliz ao lado que quem eu amo. Logo. Mania de cutucar os cantos das unhas, de arrancar cabelos de não tomar água. Acreditar no impossível. Desistir e um minuto depois voltar e começar tudo de novo. Jeito hipérbole de ser. Dormir de conchinha. Sonhar e procurar o significado do sonho depois e esperar pra ver se bateu. E quando bate dizer "tá vendo, eu sabia, eu sonhei com isso". Imediatismo. Nenhuma paciência em algumas horas, paciência de Jó em outras. Não saber brigar. Não ter controle. Criatividade. Orgulho. Teimosia. Birra. Amábilidade. Afávilidade. Atencão. Furinho no queixo. Cicatriz na sobrancelha esquerda. Tendinite na mão direita. Calo no dedo médio da mão direita e em todos os dedos dos pés. Preocupação exagerada. Com tudo. Inclusive cabelos e peso. Nando Reis. Cássia Eller. Lobão. Frejat. Cazuza. Caio Fernando Abreu. Leoni. Fazenda. Amigas. Amigos. Patrícia. Mônica. Mariana. Carol. Suellen. Por incrível que pareça, as únicas de uma vida inteira. Pressa para chegar aonde não sei. Pressa para saber o que vem no próximo capítulo. Algumas certezas. Muitas dúvidas. Um grande amor e a vontade de estar perto desse grande amor e não poder.
Sonhos. Muitos sonhos.

Sobre eu ter começado a ler "Alice in the wonderland".

(...)

A Lagarta e Alice olharam-se por algum tempo, em silêncio: por fim, a Lagarta tirou o narguilé da boca, e dirigiu-se à menina com uma voz lânguida, sonolenta.
“Quem é você?”, perguntou a Lagarta.
Não era uma maneira encorajadora de iniciar uma conversa. Alice retrucou, bastante timidamente: “Eu — eu não sei muito bem, Senhora, no presente momento — pelo menos eu sei quem eu era quando me levantei esta manhã, mas acho que tenho mudado muitas vezes desde então. "
“O que você quer dizer com isso?”, perguntou a Lagarta severamente. “Explique-se!”
“Eu não posso explicar-me, eu receio, Senhora”, respondeu Alice, “porque eu não sou eu mesma, vê?”
“Eu não vejo”, retomou a Lagarta.
“Eu receio que não posso colocar isso mais claramente”, Alice replicou bem polidamente, “porque eu mesma não consigo entender, para começo de conversa, e ter tantos tamanhos diferentes em um dia é muito confuso.”
“Não é", discordou a Lagarta.
“Bem, talvez você não ache isso ainda”, afirmou alice, mas quando você transformar-se numa crisálida — você irá algum dia, sabe — e então depois disso numa borboleta, eu acredito que você irá sentir-se um pouco estranha, não irá?”
“Nem um pouco", disse a Lagarta.
“Bem, talvez os seus sentimentos possam ser diferentes”, finalizou Alice, “tudo o que eu sei é: é muito estranho para mim.”
“Você!”, disse a Lagarta desdenhosamente. “Quem é você?”
O que as trouxe novamente para o início da conversação. Alice sentia-se um pouco irritada com a Lagarta fazendo tão pequenas observações e, empertigando-se, disse bem gravemente: “Eu acho que você deveria dizer-me quem você é primeiro.”
“Porquê?”, perguntou a Lagarta.Aqui estava outra questão enigmática, e, como Alice não conseguia pensar nenhuma boa razão, e a Lagarta parecia estar muito chateada, a menina despediu-se.
“Volte!”, a Lagarta chamou por ela. “Eu tenho algo importante para dizer!”
Isso soava promissor, certamente. Alice virou-se e voltou.
“Mantenha a calma”, disse a Lagarta.
“Isso é tudo?”, retrucou Alice,engolindo a sua raiva o quanto pôde.
“Não", respondeu a Lagarta.
Alice pensou que poderia muito bem esperar, já que não tinha nada para fazer, e talvez no fim das contas ela poderia dizer algo que valesse a pena. Por alguns minutos a Lagarta soltou baforadas do seu cachimbo sem falar; afinal, ela descruzou os braços, tirou o narguilé da boca novamente e disse: “Então você acha que mudou, não é?”
“Temo que sim, Senhora”, respondeu Alice. “Não me consigo lembrar das coisas como antes — e não mantenho o mesmo tamanho nem por dez minutos!”

(...)

“De que tamanho você quer ser?”, ela perguntou.
“Oh, eu não ligo para qual tamanho”, respondeu Alice apressadamente, “apenas um que não fique mudando sempre, sabe?”
“Eu não sei", retrucou a Lagarta.
Alice não disse mais nada: ela nunca fora tão contradita em toda sua vida antes e sentia que estava a perder a paciência.
“Você está satisfeita agora?”, indagou a Lagarta.
“Bem, eu gostaria de ser um pouco maior, Senhora, se não se importar”, disse Alice, “oito centímetros é um tamanhozinho um pouco pequeno demais.”
“É um óptimo tamanho certamente!”, vociferou a Lagarta, levantando-se enquanto falava (ela tinha exactamente oito centímetros de altura).
“Mas eu não estou acostumada com isso!”, alegou a pobre Alice num tom consternado.
“Você acostumar-se-á com o tempo”, retrucou a Lagarta, e colocou o narguilé na boca, e começando a fumar novamente. Desta vez Alice esperou pacientemente até a Lagarta querer falar novamente. Depois de um ou dois minutos a Lagarta tirou o cachimbo da boca, e bocejou uma ou duas vezes e espreguiçou-se. Então desceu do cogumelo e arrastou-se para longe, simplesmente observando, ao sair: “Um lado irá fazê-la crescer e o outro irá fazê-la diminuir.” “Um lado do quê? Outro lado do quê?", pensava Alice consigo mesma.
“Do cogumelo!", respondeu a Lagarta, como se Alice tivesse falado alto, e no momento seguinte estava fora da vista.
Alice permaneceu olhando pensativamente para o cogumelo por um minuto, tentando compreender quais eram os dois lados da planta, e, como ela era perfeitamente redonda, sentiu-se no meio de uma questão difícil. Por fim, a menina esticou seus braços o mais que pôde em torno do cogumelo e cortou um pedaço da borda com cada mão.“E agora, qual é qual?”

(...)

Sobre assuntos aleatórios.

Olha, eu ando mesmo sem a menor paciência em perceber que há muito tempo ando em círculos e não saio do mesmo lugar. Não há caminho novo e nenhum pelos quais eu ando conseguem me levar aonde eu realmente quero chegar.
Eu estou cansada. Cansada do marasmo, da monotonia... Mas ora, vejam só! Logo eu que tenho o veneno antimonotonia!!! Ou pelo menos pensava que o tinha... Pelo jeito somente o Cazuza o encontrou um dia...
Me cansa perceber que as coisas que faço de nada adiantam, perceber que posso talvez estar esperando muito de alguém que em algum momento possa me dizer " tchau! I have to go now...", perceber que as canções que ouço, os livros que leio, as pessoas com quem falo não surtem mais o efeito almejado anteriormente.
Aliás, desrespeitando todas as regras da boa escrita, quero fazer um adendo. Refletindo sobre minha medíocre vida, hoje na hora em que tomava banho, me dei conta que eu falo diaria e assiduamente com apenas com 5 pessoas e que durante toda semana você somente me encontrará em dois lugares: casa e escritório. Gente, 5 pessoas, 2 lugares? A minha vida é mais mediana, sofrível e insignificante, qo que eu supunha... Bem, voltemos aos pensamentos.
Me cansa também não ver nada pela frente. Vocês se lembram daquela modelo que no ano de 2001 viajava junto ao namorado em um helicóptero em uma noite de chuva muito forte fato que causou o acidente trágico e a sua morte? Se não me engano, o nome dela era Fernanda Vogel. Então, na época fiquei muito impressionada com a história e todos os fatos e coincidências que a rondavam, por isso ficou tão marcada em minha memória. Na época do acidente lembro de ter visto uma entrevista da mãe da guria na tv, dizendo que a filha teria feito um mapa astral alguns meses antes do acidente e que nesse mapa astral do mês em que a filha faleceu em diante nada era indicado, é como se ela tivesse terminado por ali mesmo. Enfim, escrevi tudo isso, pois essa história sempre me vem a cabeça quando penso em mim. A diferença entre mim e a Fernanda é que eu ainda estou nesse plano. De corpo temos certeza que sim, mas de alma... Ah, alma... Essa precisava de coisas realmente significantes para perceber que ainda está por aqui também...
Me cansa o fato de aordar pela manhã e não poder produzir nada durante o dia. Me cansa o fato de ter de passar o meu feriado sem dinheiro sabendo que o teria, me cansa querer fazer um curso bacana e não poder, me cansa querer me olhar e não me encontrar mais.
Aliás, nada disso me cansa, por que cansaço é físico. É aquela dor nas pernas, nas costas ou nos punhos que com um banho, um analgésico, uma música gostosa, um abraço depois de afago gosto, passa. E você acorda renovada, vitalizada.
Na verdade eu estou exausta. esgotada. esvaziada. empobrecida.
É mais do que um simples cansaço. É fadiga, é dor. Desalento e desencanto. Tudo isso notável. Nos meus olhos, no meu rosto, nas minhas olheiras cada dia mais latentes.
Tem uma frase de um poeta mineiro chamado Emílio Moura que diz assim: "viver não dói. o que dói é a vida que não se vive." Sabe, concordo em gênero, número e grau. Só que minha vida me dói. Um tanto que somente eu mesma consigo quantificar.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Sobre eu querer chuva.

E tem que ser de coraçõeszinhos vermelhos e fofos.


Sobre um segredo.

" hummm.."

Hoje eu vou contar um segredo para vocês meus seis amados leitores desse humilde blog.
Estão lembrados do Roger? É, aquele mesmo, que vocês já conhecem se bobear mais do que eu mesma conheço, de tanto que escrevo sobre ele por aqui?
Então,
Eu nunca falei pra ninguém, mas ele é um pitéu. Um docinho de côco.
E olha, eu aaaaaamooo docinhos.
Principalmente às sextas-feiras.
Mas ó, shhhiiii !!!!
Ele não pode saber.
Lembram-se que era segredo?

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

About job.

life's too short for the wrong job.
hunf.

Sobre faltarem dois dias.

chega sexta-feira, cheeega!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Sobre quando a gente para pra pensar.

Sabe, hoje ao ver televisão no horário do meu almoço, escutei uma frase de uma das participantes da "Fazenda", aquele programa da Record que me fez parar para pensar.
Ela disse assim: " ... Eu tenho medo que as pessoas que eu amo descubram que eu não seja tão importante assim para elas como elas são para mim..."
Tá aí.
Será que as minhas já estão descobrindo?



"será?"

domingo, 23 de agosto de 2009

Sobre a segunda-feira.


e que venha a segunda-feira. de novo. hunf.

Sobre faltarem 5 dias.

4, 3, 2, 1...

Sobre posses.

Apesar de entristecido por fatos inerentes à minha responsabilidade - ou não - me sinto na obrigação de escrever que: Mesmo machucado, dolirido e com um buraco de saudade enorme dentro dele..
More, o meu coração é vivo, enorme, apaixonado e completamente teu.

Sobre ilhas.

Mas de tudo isso, fico imaginando o que o futuro me trará.
Será que esse inferno astral antecipado, essa vontade louca de jogar tudo pro alto, de sair por aí procurando algo que me norteie, que me dê rumo, que me faça querer sonhar novamente de alguma forma estão contribuindo para que eu aprenda tudo o que será necessário para a próxima etapa da minha vida?
Eu tenho medos. De barata, da dor, da solidão. Das dos outros e de mim mesma, e quando a gente tem medo fica paralisado, fragilizado. E eu sou frágil. Frágil até demais.
As vezes me perguto também se tudo o que acontece vale a pena. Vale a pena trabalhar em um lugar onde eu procuro algo para fazer o dia todo sem sucesso? Vale a pena se deprimir por conta de receber salários atrasados e ainda ter de engolir todos os pensamentos que se passam na cabeça nos momentos de desespero quando você escuta o que não merece e ouve o que não quer? Vale a pena? A troco de que eu estou me entristecendo? A troco de que estou me deprimindo? A troco de que?
Eu ultimamente estou perdendo muito mais do que ganhando. Perdendo forças, perdendo o brilho, perdendo a gana, a vontade de fazer melhor.
E quando a gente começa a perder isso, todo o resto se perde numa imensidão sem fim.
Também tenho medo da solidão dos outros. Da solidão de uma das únicas pessoas que realmente importam. Tenho medo dele não aguentar o fardo, de o meu fardo ser muito pesado e de uma hora para a outra querer se livrar de toda essa história e procurar uma melhor, mais afável onde as tardes de sol a pino sejam mais presentes do que as de chuva e tempestade.
O perigo mora quando em meio de uma tempestade de coisas ruins você encontra um porto seguro, aquela ilha pequenininha, lá longe, onde você pode atracar o seu barco e se sentir protegido por alguns instantes. É que ficar por lá é tão bom, que você não quer sair mais de perto. E com essa calmaria momentânea se esquece de perguntar se tem lugar para você, se você pode ficar por lá, se agarrar na terra e dizer " não quero sair nunca mais".
E se na ilha não houver lugar suficiente? E se por algum momento ela queira crescer, queira mudar, queira buscar novos espaços, novos caminhos, novos portos onde por ventura você não caiba?
Você imagina: "Vou junto!" e de repente também pensa "Não posso ir, as vezes em um lugar tão longe não aja espaço suficiente" e depois constata de que o melhor a fazer é deixar o seu porto seguro ir, porque não é justo. Para os dois.
Desculpem o devaneio momentâneo, mas é que as vezes eu preciso escrever para pensar. Escrever para não morrer por dentro, não sufocar ainda mais a angústia presente dentro de mim. E ultimamente a única coisa que tem me restado é o pensamento, já que a realidade não está sendo tão bonita de se ver.
Caio Fernando Abreu, um dia disse que "... o futuro trará, ele sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo."
Espero que o meu venha depressa.
E que me a minha ilha ainda esteja disposta a me levar para qualquer lugar que ela pense em chegar.
Sempre.

Sobre pensar.

As vezes acho que penso demais em coisas que deveria pensar de menos e penso de menos em coisas que deveria pensar demais.
Talvez eu pense mais nas coisas que deveria pensar de menos por não saber pensar em coisas que deveria pensar demais enquanto eu não penso nas coisas que deveria pensar de menos.
E enquanto eu penso nas coisas que deveria pensar de menos as coisas que eu deveria pensar demais escorrem por aí em vários pensamentos.
Você me entende?
Se entende, por favor, me explica isso que nem eu mesma entendo?

Sobre utopias.

"E se eu mudasse meu destino num passe de mágica? (...) Estranho, mas é sempre como se houvesse por trás do livre-arbítrio um roteiro fixo, pré-determinado, que não pode ser violado"
Caio Fernando Abreu


sábado, 22 de agosto de 2009

Sobre terem amarrado meu bonequinho no sol.

"cordas não, cordas nããão!"


Eu não sei o que fizeram com esse ano de 2009, mas ele está tão esquisito… Tudo de repente virou o caos… Michael Jackson morreu, o Collor ressurgiu, gripe agora é suína...
Olha, a afirmação feita no título do post não é zoeira não. Minha vida tá uma zona sem gerência, quer dizer, nem de zona dá pra se chamar porque pelo menos em zona o vuco-vuco danado acontece. Já aqui... Nada acontece. n-a-d-a. A minha vida profissional tá um lixo, meu namorado está longe, eu tô sem ele num frio da porra, de tpm, ouvindo Alanis Morisseti e outros megasucessos dos anos 90- cara - eu tô ouvindo Alanis?? affee, pra ser completo só falta a inscrição LOSER na testa.
O que mais vai acontecer? Olha não quero nem pensar. Todos tem um limite. Eu tenho um limite. Só não sei exatamente qual é o meu.
Saudade do tempo em que eu tinha o Roger todo dia, ia pra escola ouvindo Every Morning do Sugar Ray todas as manhãs, minha maior preocupação era a prova de química de quinta feira e depois passar o fim de semana conversando besteiras consideradas mega-problemas comendo brigadeiro com as minhas amigas na fazenda da Mona...
Olha, só peço uma coisa para quem o colocou no sol: Pelo menos desamarra? Eu não me importo com o calor não!

Sobre o que eu não sei explicar.

Eu fiquei exatos quinze minutos tentando procurar um título decente pra este post, mas olha eu não consegui achar não.
Nada muda, tudo igual.
Pessoas indo, pessoas vindo.
Pra mim nada vindo. Tudo indo. Escorrendo pelos dedos, pelos braços, por todo lugar.
Nada tem brilho. Tudo é muito igual.
Na verdade, acho que sou eu quem não consegue mais ter brilho por estar muito igual.
Ou até que tudo está conseguindo mudar. E só eu a não sair do lugar..




quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Sobre quando a gente sonha acordada.

"Sonhei que você sonhava comigo. Ou foi o contrário? Seja como for, pouco importa: não me desperte, por favor, não te desperto."
Eu te amo!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Sobre a sexta-feira. De novo!


Entre as coisas mais lindas que eu conheci
Só reconheci suas cores belas quando eu te vi
Entre as coisas bem-vindas que já recebi
Eu reconheci minhas cores nela e então eu me vi

Está em cima com o céu e o luar
Hora dos dias, semanas, meses, anos, décadas
E séculos, milênios que vão passar
Água-marinha põe estrelas no mar
Praias, baías, braços, cabos, mares, golfos
E penínsulas e oceanos que não vão secar

E as coisas lindas são mais lindas
Quando você está
Onde você está
Hoje você está
Nas coisas tão mais lindas
Porque você está
Onde você está
Hoje você está
Nas coisas tão mais lindas..


quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Sobre o que nem eu mesma sei.


Sabe quando você para (olha a reforma ortografica aí, gente!) e sei lá começa a pensar que você não tem mais o que pensar? Não tem mais o que dizer?
Ultimamente nada tem me importado. No sentido de que não fazer a minima diferença, sabe?
Não me importo se chego tarde, se acordo cedo, se não sou util durante o dia e uma perfeita inutil durante a noite. Não me importa mais o porquê do esporro, da porrada com o olhar, das palavras mal ditas, o salário que virou lenda. Eu apertei o botão do foda-se entende?
Acho que a mudança do meu nipônico para Sampa me abalou muito mais do que eu imaginei que me abalaria, me entristeceu mais do que achei que me entristeceria, me enfraqueceu muito mais do que eu achei que me enfraqueceria.
Também começo a entender a importância que a minha profissão tem na minha vida, eu disse profissão, não emprego.
Os meus choros matinais, diurnos e noturnos, minhas olheiras mais profundas e saltitantes do que de costume estão me fazendo entender que sou frágil demais e que não, eu não eu não suporto a dor, eu não suporto a saudade, eu não suporto a falta do que fazer, eu não suporto a falta de reconhecimento, eu não suporto trabalhar e não receber o dinheiro no fim do mês, eu não suporto a falta de comprometimento das pessoas para comigo, não suporto querer mudar e não sair do lugar.
Mas, amanhã é outro dia.
Ou não. Isso também começa a não mais fazer a menor diferença.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Sabe aquela do pintinho que tinha três patas?


Não tem mais graça achar que tudo vai dar certo.
Não tem mais graça achar que tudo vai mudar.
Nada tem mais graça.
A não ser uma coisa. Mas tá tão longe de mim...
A minha vida é uma piada, mesmo. Muito da sem graça.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Sobre ser pobre, estressada e estar na merda.


Hoje eu tô muito, mas muito irritada, estressada, de saco cheio.
Tô num estado vegetativo mental que estou com o raciocínio de uma ameba mal treinada...
A minha vida resumidamente esta uma bosta.
Meu namorado está longe e eu espero que ele nao me convide a procurar outras oportunidades amorosas por ai pq eu gosto muito desse japonês longinquo (eh assim queescreve? oi hj eu to uma ameba).
Tem tambem meu pseudo-emprego no calabouço. Além de ficar no calabouço sozinha e abnadonada, estou sem telefone, sem internet, ou seja, sem porcaria nenhuma para fazer. Ilhada, tipos os caras do no limite com a diferença que eu não tenho praia e que eles ganham alguma coisa por ficar por lá se matando naquele sol .
Não estou fazendo NADA no trampo. Nem adianta procurar o que fazer pq nao tem mesmo NADA.
E fazer nada me irrita. MUITO.
Outra coisa que me irrita e muito é ser pobre. Sim, sou pobre porque eu trabalho e não recebo. E trabalhar e não receber me irrita muito porque eu nao tenho nem dois reais no bolso da calça. E isso me envergonha. E me IRRITA. De novo.
Ou seja eu acordo todos os dias pra ir pro calabouço, inventar coisas pra fazer sem internet e claro nao receber por isso, porque, pra que dinheiro nesse mundo de meu Deus? Eu não tenho contas eu não tenho vontades, eu não tenho necessidades, eu sou quase uma santa.
Nesse mês de agosto eu seguramente não receberei um "merrel" novamente porque oi? pobreza pouca é bobagem.
E ai eu começo pensar na possibilidade de como viver sem dinheiro. Minhas calças estao todas rasgadas - porque além de pobre eu sou gorda -, tenho uma calça que ainda está intacta, só que eu precisava de outra, pq eh foda usar uma calça só durante uma semana inteira. Resolvi o problema roubando uma que estava apertada para a minha mãe.
Pilulas anticoncepcionais. Esse é um grande problema. Estou pensando em adotar métodos mais seguros e super eficazes - ironia mode on - tipo tabelinha ou entao trancar a bacurinha e não liberar a entrada. Ficar grávida me faria economizar no absorvente mas depois eu ia gastar o triplo com fralda, leite e filas nos postos de saude pq criança fica doente sempre, entao, pensando bem, nao compensa.
Absorvente. Acho que vou começar a usar panos, como nossas avós faziam antigamente. Panos claro recortados de forma anatomica antivazamento e retirados das calças que estão rasgadas.
Banho e comida pelo menos eu ainda tenho garantido pq moro com os meus pais e assim eu vislumbro ficar durante muitos seculos pq neh? quem vai querer uma namorada pobre atras do seu pé por muito tempo né?
Poderia procurar um emprego decente. Essa é uma solução plausivel, buuuut. Para procurar emprego decente tenho que entregar a monografia e para entregar a monografia eu tenho que pagar. Ou seja. Sem chance. E eu não vou entrar no bolsa-escola pra entregar uma monografia, neh? Trabalhar de graça eu já trabalho durante a semana.
E outra, se eu pedir as contas nao recebo meu desejado seguro desemprego e meu fgts que me salvariam dessa pobreza sem fim. Mas ó, nem me aposentar decentemente eu posso porque neh, se nem o salário eu recebo, vc acha que o governo recebe fgts e inss?
Meu cú que recebe.
Bom vou dormir na merda pensando em uma forma de ficar milionária da noite pro dia sem assaltar um banco ou virar traficante de armas e drogas e também pensando em como eu sinto falta do meu namorado que eu amo tanto... pelo menos uma coisa boa nessa vida estapafurdia que está a minha não?
Sarney me contrata???






sexta-feira, 31 de julho de 2009

Sobre a tão esperada sexta-feira.

Enfim chegooooooooooooooou...
E eu vou abraçar e te beijar e te apertar e te abraçar de novo e te beijar mais um pouco e te apertar um pouquinho mais...


quinta-feira, 30 de julho de 2009

Sobre um mundo perfeito.

No meu mundo perfeito, hoje seria sexta-feira.
hunf.

Sobre twitter

Se vc tiver, me acha por lá: @michellemaedo

Sobre a beth dizer que eu sou fofa.

"eu concordo"

Oi foi a fofa da BETH foi quem disse isso.
Então como eu sou obediente, lá vão as respostas que ela falou pra eu dar:

1* MANIA: arrancar cabelos, cutucar cuticulas... só coisa bacana, já percebeu neh.

2* PECADO CAPITAL: Gula e preguiça. Sem dúvidas!!!

3* MELHOR CHEIRO DO MUNDO: O de um japonês aí...

4* SE DINHEIRO NÃO FOSSE PROBLEMA EU FARIA: Nada, óbvio.

5*CASOS DE INFÂNCIA : Bom quebrei braço, perna, quase morri atropelando um policial de bicicleta... Como vc pode ver, fui suuuuper tranquila!

6*HABILIDADES COMO DONA DE CASA: Nenhuma. Eu sou uma negação.

7*O QUE NÃO GOSTA DE FAZER EM CASA : Tudo, hahaha, cuidar de casa eh um saco

8* DESABILIDADES COMO DONA DE CASA : Hahaha, sabe todas? Então... Uma vez eu queimei pipoca de microondas no microondas, daí vc tira uma idéia de como eh que eh a história.

9* FRASE: " Que seja doce." - Caio Fernando Abreu

10* PASSEIO PARA ALMA : Roger

11* PASSEIO PARA O CORPO : Hehehe, Roger

12* O QUE ME IRRITA : Conversar quando eu acordo

13* FRASE OU PALAVRA QUE FALA MUITO: Affeee

14* PALAVRÃO MAIS USADO : Puta que pariu, carlho, porra, merda, vai tomar no cú... ai são tantos..

15* DESCE DO SALTO E SOBE O MORRO QUANDO: Me enchem o saco. Mas eu choro - e muito quando eu fico nervosa- então chega a ser engraçado quando eu brigo com alguém, pareço uma grlha chorona.

16* PERFUME QUE USA NO MOMENTO: Aguas de natura - Jaboticaba e Capricho do boticário

17* ELOGIO FAVORITO: Sabe que eu nunca pensei nisso...

18* TALENTO OCULTO: Ele tá tão oculto, mas tão oculto que nem eu mesma descobri... hehe

19* NÃO IMPORTA QUE SEJA MODA NÃO USARIA NEM NO MEU ENTERRO: Ah sei la neh, nunca diga nunca...

20* QUERIA TER NASCIDO SABENDO: Como ganhar muito dinheiro e trabalhar pouco.

21* EU SOU EXTREMAMENTE: Sensível

Ai eu adoro responder esses auto-memes!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Sobre a falta que só a distância traz.

hoje eu sou aquela tristeza que transborda felicidade.
eu sou também aquela lagrima que cai depois de um alonga gargalhada.
eu também não posso esquecer que sou a melancolia que poucos conseguem encontrar na felicidade.
hoje eu simplesmente não me encontro.
não encontro verbos, não encontro adjetivos.
não consigo expressar absolutamente nada do que eu sou,
porque hoje a distância me trouxe de presente uma saudade que há muito tempo eu não sentia. ou nunca deva ter sentido antes...
da mesma forma de que quando descobrimos uma nova musica e não conseguimos parar de ouvir, ela meio que torna-se parte da gente;
essa saudade também tornou-se parte de mim, assim como eu tornei-me dela.
e juntas esperamos o remedio para tudo isso chegar...
porque a mesma distância que me trouxe de presente uma saudade absurda de companheira;
vai ter compaixão e vai fazer o meu amor sempre voltar
e mesmo a quase 500 km de distância, de mim nunca deixar de fazer parte.
em momento algum.



espero que o tempo passe, espero que a semana acabe, pra que eu possa te abraçar e te beijar, de novo...

sábado, 23 de maio de 2009

Sobre le fabuleux destin d´ Michelle.

"Nunca se sabe para onde essa vida puta e louca quer nos levar"
(Clarah Averbuck)

Mas olha, eu sinceramente espero que seja para onde eu quero ir!

Sobre testes.

Oi?
Eu fiz um teste para saber que livro eu era. Olha o que que deu:


A paixão segundo GH", de Clarice Lispector
Você é daqueles sujeitos profundos. Não que se acham profundos – profundos mesmo. Devido às maquinações constantes da sua cabecinha, ao longo do tempo você acumulou milhões de questionamentos. Hoje, em segundos, você é capaz de reconsiderar toda a sua existência. A visão de um objeto ou uma fala inocente de alguém às vezes desencadeiam viagens dilacerantes aos cantos mais obscuros de sua alma. Em geral, essa tendência introspectiva não faz de você uma pessoa fácil de se conviver. Aliás, você desperta até medo em algumas pessoas. Outras simplesmente não o conseguem entender. Assim é também "A paixão segundo GH", obra-prima de Clarice Lispector amada-idolatrada por leitores intelectuais e existencialistas, mas, sejamos sinceros, que assusta a maioria. Essa possível repulsa, porém, nunca anulará um milésimo de sua força literária. O mesmo vale para você: agrada a poucos, mas tem uma força única.

Óiaaaaaa!
Ah, o link pro teste tá aqui

Sobre nada com coisa alguma.

Olha eu sei que isso aqui está as moscas... Mas sabe o que é? Porrei.
Eu preciso fazer tanta coisa... Mas parece que nada vai, sabe, fica estagnado... Sabe que eu acho que um ambiente influencia o outro? Tem um... ai deixa pra lá isso é assunto para outro post-desabafo.
Mas sabe NÉ? Depois de meses sem dar um mero sinal de vida para os meus, vejamos três ou quatro (!!) amados leitores, deixo mais uma vez a minha estimada monografia de lado para que eu possa escrever babaquices aleatórias de um sábado a tarde.
Bem, eu estou ficando velha. Achei a minha primeira ruga bem perto da minha boca e meu, não gostei... Tanto que vou comprar o meu primeiro renew pq né... HEBE rules, gente.
Estou ficando velha e preciso de um emprego novo. Não que eu não goste de trabalhar no calabouço ouvindo música escondida (ops, falei!), mas, chega uma hora que a gente tem que bater na própria face e gritar que oi? Não rola mais . Tem uma hora que vc tem que parar um pouco de gostar e pensar um pouco em ganhar, evoluir... Mas enfim não vou me prolongar no assunto trabalho pq isso me deixa deprimida. Aliás, outra coisa que me deixa deprimida é ouvir coisas e não conseguir mandar as pessoas ingerirem líquidos em seus respectivos orifícios anais. Porque olha, vc ouvir de uma pessoa que vc vai se foder na vida, que não vai vencer e essa pessoa não ser um pai de santo nem mesmo minha querida mãe Dinah, ou então a bruxinha Suzzy, ah vai tomar no cú neh?!
Ai prontofalei.
Gente serião. Eu tenho fama de metida. Mas meu cú, eu não tô nem aí. Nesse mundo de meu Deus, nem J.C. agradou todo mundo, quem dirá eu, essa simples mortal pobre, burra e pouco popular. Mas olha, mesmo sendo tããããão metida assim - ironia - eu nunca maltratei ninguém, nem mesmo quando esses alguns me maltrataram, ofenderam, criticaram injustamente. Muito pelo contrário eu sempre fiquei quieta no meu canto chorando rios de lágrimas e ouvindo de outras pessoas que eu era uma estúpida.

Mas, oi? Eu sou estúpida.

Mesmo sendo tãããããããõ metida e arrogante assim, sempre ouço tudo o que as pessoas tem a me dizer de cabeça baixa, tentando preservar ao máximo a paz a boa convivência porque olá? Inteligência emocional e michelle, nós ainda não fomos apresentadas.

I.E. muito prazer passa em casa pra gente tomar um café. Beijos.

Então, tudo isso para exemplificar para vocês que eu sou um ser humano idiota, que escuta coisas idiotas de gente mais idiota que não se acha nem um pouco idiota. Muito pelo contrário.

Ai quem será que é mais idiota? ?Fiquei confusa
Sabe, eu sou muito a favor do respeito pela verdade alheia. O que pode ser maravilhoso para mim pode ser extremamente babaca para você, mas nem por isso vc precisa se tornar um babaca para mim e eu uma idiota para vc não é? E as vezes o que parece ser uma coisa sem sentido para você pode ser a coisa mais importante para mim, e nem por isso a outra pessoa pode se achar no direito de criticar meu pensamento.
Aliás eu abomiiiiiiiiiiino isso. Conselhos são bem vindos – sempre – mas olha querer a todo custo fazer a sua verdade ser melhor que a minha e me fazer sentir o cú do mundo por acreditar em uma verdade diferente da sua? Não dá.
Então lá vai uma lição da tia mi para vocês hoje meus lindos leitores: Quando algum babaca vier colocar o dedão nos seus sonhos e metas, dizendo para vc nas entrelinhas que elas são ridículas e fadadas ao fracasso, pegue a sua cara de metida (uai, tem que servir para alguma coisa né?) e diga com seus lindos olhos castanhos: Oi? Vai tomar no cú. E sorria. Depois vai chorar num canto porque oi? Esqueceram? Eu sou idiota!
Ai preciso de um banho e do meu namorado. É a TPM gente, é a Tpm.




domingo, 15 de março de 2009

Toda a sorte de todo o mundo.

É o coração apertado.
São os olhos que não param de lacrimejar.
É a saudade que já começa a se tornar realidade.
Mas também um desejo que tudo dê certo bem maior que todos esses sentimentos juntos. T-O-D-O-S.
Fico por aqui, torcendo, por você o que é consequentemente torcer por nós.



E que assim comece a nova etapa das nossas vidas. Que a cada dia que passa torna-se ainda mais uma só.

Parabéns!

Então que há um ano numa noite fria de um dia 15 de março eu resolvi que queria ter um blog. E comecei a despejar em palavras toda a minha vida, meus pensamentos, minhas angustias, meus medos e minhas alegrias por aqui.
Hoje, relembrando um passado não muito distante, percebo que em um ano muuuuuita coisa mudou e vislumbro que ainda muuuuita coisa vai mudar. É assim né?!
É muito importante para mim ter esse pequeno espaço. Saber que as minhas histórias vão alegrar ou fazer alguém pensar, servir de inspiração, de estímulo de base para algumas atitudes... Mesmo que de uma forma tão singela. Mesmo que a maioria das vezes façam um bem danado só para mim mesma.
Ai, tô sem inspiração, e juro que não quero chorar, mas eu estou muuuito feliz por esse marco tão querido. Então, fica assim: O primeiro pedaço do bolo cheio de amor e muito carinho é de vocês, minha querida meia duzia de amados leitores...
Obrigada!!
E que venha mais um ano. E esse promete hein?!



= D

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Sobre percepções.

Podem falar o que for, meus caros leitores, mas eu definitivamente envelheci.
Sair para dançar, ficar amyhouseando por aí, chegar de madrugada em casa, sair para beber, jogar conversa fora... Coisas que antigamente me deixariam num puro êxtase hoje já não fazem a minha cabeça, já não me tornam uma pessoa feliz.
Eu não tenho tempo a perder, eu perdi tempo demais procurando a felicidade em coisas e pessoas que não mereceram um minuto do meu zelo e atenção. Não me arrependo dos caminhos que eu trilhei e das pessoas que por mim foram autorizadas a trilhá-lo por algumas vezes junto a mim. Delas guardo as lembranças e os aprendizados obtidos a cada fase do percurso.
Mas é que agora que eu finalmente encontrei o que demorei tanto tempo para achar eu não quero perder um só segundo, eu não quero deixar escapar nenhum momento seja ele prazeroso ou não. Eu não estou deixando escapar a minha juventude, eu não estou perdendo oportunidades, eu não estou fazendo nada que eu vá me arrepender depois. Simplesmente ter ficado sozinha por tanto tempo, sempre como expectadora da felicidade alheia, pensando e idealizando que nunca teria algo parecido com aquilo esperando por mim, me proporcionou uma nova percepção dos momentos e também ter um olhar mais critico sobre a minha vida e finalmente entender que a felicidade está nas pequenas coisas, nos pequenos gestos.
Ver a felicidade é digno de cientistas, por que ela está em coisas microscópicas, muitas vezes invisíveis a olho nu. Hoje, a minha encontra-se em fazer planos malucos. Em ter desejos secretos. Em sentir aromas. Em um beijo caloroso. Em uma palavra apaixonada. Num gesto de carinho. Em uma discussão boba, porque não? Fazer as pazes é tão bom... Vejamos... Em encostar pé com pé. Em olhar no olho, ficar quieta ouvindo musica calma ou um filme trash. Em ter paz, calmaria, sossego. Em finalmente ter amor.
A minha felicidade finalmente descobriu que assim como eu tinha alguém bem perto de mim procurando outro alguém, assim, como eu. E se no tempo de ontem eram dois procurando ser um só, hoje são um só procurando no tempo de amanhã ser um monte de um só.
Podem me chamar de egoísta, de chata, de boba por no tempo de agora não viver da mesma forma que eu vivia antes.
Mas sabe, se hoje viver está tão mais bonito...
Imagina amanhã?

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Sobre como todo carnaval tem seu fim

Hoje ao pensar que há alguns anos essa seria a semana mais esperada de um ano inteiro, e que hoje já não faz tanta diferença assim, percebo que muita, mas muita coisa na minha vida mudou.

Talvez eu tenha encontrado o que eu procurava...

Ou talvez o que eu procurava me encontrou.


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Sobre como tornar-se um ser estúpido em quatro lições.

1 -Trabalhe bastante
O trabalho dignifica o homem né?

2- Ganhe pouco
Dinheiro é algo que realmente não importa aos idiotas e estúpidos como nós.

3 -Escute que você não faz absolutamente nada e que é alienada em relação ao mundo e às coisas contemporâneas.
Estudar, assistir jornal da manhã, da tarde e da noite, ler revistas e artigos interessantes não tornam você uma pessoa atualizada. Nunca.
4 -Fique sem almoçar pra ver se dá tempo de fazer mais coisas.
Assim você adianta muito trabalho naquele tempinho em que provavelmente você estaria engordando. Ah e você também tem chance de ouvir mais vezes que é estúpida. Até mesmo da sua voz interior.
Pronto, se você seguiu todos os passos você tornou-se meu clone. Olha que gostoso!
Agora deixa eu voltar a trabalhar.