quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Sobre eu querer chuva.

E tem que ser de coraçõeszinhos vermelhos e fofos.


Sobre um segredo.

" hummm.."

Hoje eu vou contar um segredo para vocês meus seis amados leitores desse humilde blog.
Estão lembrados do Roger? É, aquele mesmo, que vocês já conhecem se bobear mais do que eu mesma conheço, de tanto que escrevo sobre ele por aqui?
Então,
Eu nunca falei pra ninguém, mas ele é um pitéu. Um docinho de côco.
E olha, eu aaaaaamooo docinhos.
Principalmente às sextas-feiras.
Mas ó, shhhiiii !!!!
Ele não pode saber.
Lembram-se que era segredo?

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

About job.

life's too short for the wrong job.
hunf.

Sobre faltarem dois dias.

chega sexta-feira, cheeega!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Sobre quando a gente para pra pensar.

Sabe, hoje ao ver televisão no horário do meu almoço, escutei uma frase de uma das participantes da "Fazenda", aquele programa da Record que me fez parar para pensar.
Ela disse assim: " ... Eu tenho medo que as pessoas que eu amo descubram que eu não seja tão importante assim para elas como elas são para mim..."
Tá aí.
Será que as minhas já estão descobrindo?



"será?"

domingo, 23 de agosto de 2009

Sobre a segunda-feira.


e que venha a segunda-feira. de novo. hunf.

Sobre faltarem 5 dias.

4, 3, 2, 1...

Sobre posses.

Apesar de entristecido por fatos inerentes à minha responsabilidade - ou não - me sinto na obrigação de escrever que: Mesmo machucado, dolirido e com um buraco de saudade enorme dentro dele..
More, o meu coração é vivo, enorme, apaixonado e completamente teu.

Sobre ilhas.

Mas de tudo isso, fico imaginando o que o futuro me trará.
Será que esse inferno astral antecipado, essa vontade louca de jogar tudo pro alto, de sair por aí procurando algo que me norteie, que me dê rumo, que me faça querer sonhar novamente de alguma forma estão contribuindo para que eu aprenda tudo o que será necessário para a próxima etapa da minha vida?
Eu tenho medos. De barata, da dor, da solidão. Das dos outros e de mim mesma, e quando a gente tem medo fica paralisado, fragilizado. E eu sou frágil. Frágil até demais.
As vezes me perguto também se tudo o que acontece vale a pena. Vale a pena trabalhar em um lugar onde eu procuro algo para fazer o dia todo sem sucesso? Vale a pena se deprimir por conta de receber salários atrasados e ainda ter de engolir todos os pensamentos que se passam na cabeça nos momentos de desespero quando você escuta o que não merece e ouve o que não quer? Vale a pena? A troco de que eu estou me entristecendo? A troco de que estou me deprimindo? A troco de que?
Eu ultimamente estou perdendo muito mais do que ganhando. Perdendo forças, perdendo o brilho, perdendo a gana, a vontade de fazer melhor.
E quando a gente começa a perder isso, todo o resto se perde numa imensidão sem fim.
Também tenho medo da solidão dos outros. Da solidão de uma das únicas pessoas que realmente importam. Tenho medo dele não aguentar o fardo, de o meu fardo ser muito pesado e de uma hora para a outra querer se livrar de toda essa história e procurar uma melhor, mais afável onde as tardes de sol a pino sejam mais presentes do que as de chuva e tempestade.
O perigo mora quando em meio de uma tempestade de coisas ruins você encontra um porto seguro, aquela ilha pequenininha, lá longe, onde você pode atracar o seu barco e se sentir protegido por alguns instantes. É que ficar por lá é tão bom, que você não quer sair mais de perto. E com essa calmaria momentânea se esquece de perguntar se tem lugar para você, se você pode ficar por lá, se agarrar na terra e dizer " não quero sair nunca mais".
E se na ilha não houver lugar suficiente? E se por algum momento ela queira crescer, queira mudar, queira buscar novos espaços, novos caminhos, novos portos onde por ventura você não caiba?
Você imagina: "Vou junto!" e de repente também pensa "Não posso ir, as vezes em um lugar tão longe não aja espaço suficiente" e depois constata de que o melhor a fazer é deixar o seu porto seguro ir, porque não é justo. Para os dois.
Desculpem o devaneio momentâneo, mas é que as vezes eu preciso escrever para pensar. Escrever para não morrer por dentro, não sufocar ainda mais a angústia presente dentro de mim. E ultimamente a única coisa que tem me restado é o pensamento, já que a realidade não está sendo tão bonita de se ver.
Caio Fernando Abreu, um dia disse que "... o futuro trará, ele sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo."
Espero que o meu venha depressa.
E que me a minha ilha ainda esteja disposta a me levar para qualquer lugar que ela pense em chegar.
Sempre.

Sobre pensar.

As vezes acho que penso demais em coisas que deveria pensar de menos e penso de menos em coisas que deveria pensar demais.
Talvez eu pense mais nas coisas que deveria pensar de menos por não saber pensar em coisas que deveria pensar demais enquanto eu não penso nas coisas que deveria pensar de menos.
E enquanto eu penso nas coisas que deveria pensar de menos as coisas que eu deveria pensar demais escorrem por aí em vários pensamentos.
Você me entende?
Se entende, por favor, me explica isso que nem eu mesma entendo?

Sobre utopias.

"E se eu mudasse meu destino num passe de mágica? (...) Estranho, mas é sempre como se houvesse por trás do livre-arbítrio um roteiro fixo, pré-determinado, que não pode ser violado"
Caio Fernando Abreu


sábado, 22 de agosto de 2009

Sobre terem amarrado meu bonequinho no sol.

"cordas não, cordas nããão!"


Eu não sei o que fizeram com esse ano de 2009, mas ele está tão esquisito… Tudo de repente virou o caos… Michael Jackson morreu, o Collor ressurgiu, gripe agora é suína...
Olha, a afirmação feita no título do post não é zoeira não. Minha vida tá uma zona sem gerência, quer dizer, nem de zona dá pra se chamar porque pelo menos em zona o vuco-vuco danado acontece. Já aqui... Nada acontece. n-a-d-a. A minha vida profissional tá um lixo, meu namorado está longe, eu tô sem ele num frio da porra, de tpm, ouvindo Alanis Morisseti e outros megasucessos dos anos 90- cara - eu tô ouvindo Alanis?? affee, pra ser completo só falta a inscrição LOSER na testa.
O que mais vai acontecer? Olha não quero nem pensar. Todos tem um limite. Eu tenho um limite. Só não sei exatamente qual é o meu.
Saudade do tempo em que eu tinha o Roger todo dia, ia pra escola ouvindo Every Morning do Sugar Ray todas as manhãs, minha maior preocupação era a prova de química de quinta feira e depois passar o fim de semana conversando besteiras consideradas mega-problemas comendo brigadeiro com as minhas amigas na fazenda da Mona...
Olha, só peço uma coisa para quem o colocou no sol: Pelo menos desamarra? Eu não me importo com o calor não!

Sobre o que eu não sei explicar.

Eu fiquei exatos quinze minutos tentando procurar um título decente pra este post, mas olha eu não consegui achar não.
Nada muda, tudo igual.
Pessoas indo, pessoas vindo.
Pra mim nada vindo. Tudo indo. Escorrendo pelos dedos, pelos braços, por todo lugar.
Nada tem brilho. Tudo é muito igual.
Na verdade, acho que sou eu quem não consegue mais ter brilho por estar muito igual.
Ou até que tudo está conseguindo mudar. E só eu a não sair do lugar..




quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Sobre quando a gente sonha acordada.

"Sonhei que você sonhava comigo. Ou foi o contrário? Seja como for, pouco importa: não me desperte, por favor, não te desperto."
Eu te amo!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Sobre a sexta-feira. De novo!


Entre as coisas mais lindas que eu conheci
Só reconheci suas cores belas quando eu te vi
Entre as coisas bem-vindas que já recebi
Eu reconheci minhas cores nela e então eu me vi

Está em cima com o céu e o luar
Hora dos dias, semanas, meses, anos, décadas
E séculos, milênios que vão passar
Água-marinha põe estrelas no mar
Praias, baías, braços, cabos, mares, golfos
E penínsulas e oceanos que não vão secar

E as coisas lindas são mais lindas
Quando você está
Onde você está
Hoje você está
Nas coisas tão mais lindas
Porque você está
Onde você está
Hoje você está
Nas coisas tão mais lindas..


quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Sobre o que nem eu mesma sei.


Sabe quando você para (olha a reforma ortografica aí, gente!) e sei lá começa a pensar que você não tem mais o que pensar? Não tem mais o que dizer?
Ultimamente nada tem me importado. No sentido de que não fazer a minima diferença, sabe?
Não me importo se chego tarde, se acordo cedo, se não sou util durante o dia e uma perfeita inutil durante a noite. Não me importa mais o porquê do esporro, da porrada com o olhar, das palavras mal ditas, o salário que virou lenda. Eu apertei o botão do foda-se entende?
Acho que a mudança do meu nipônico para Sampa me abalou muito mais do que eu imaginei que me abalaria, me entristeceu mais do que achei que me entristeceria, me enfraqueceu muito mais do que eu achei que me enfraqueceria.
Também começo a entender a importância que a minha profissão tem na minha vida, eu disse profissão, não emprego.
Os meus choros matinais, diurnos e noturnos, minhas olheiras mais profundas e saltitantes do que de costume estão me fazendo entender que sou frágil demais e que não, eu não eu não suporto a dor, eu não suporto a saudade, eu não suporto a falta do que fazer, eu não suporto a falta de reconhecimento, eu não suporto trabalhar e não receber o dinheiro no fim do mês, eu não suporto a falta de comprometimento das pessoas para comigo, não suporto querer mudar e não sair do lugar.
Mas, amanhã é outro dia.
Ou não. Isso também começa a não mais fazer a menor diferença.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Sabe aquela do pintinho que tinha três patas?


Não tem mais graça achar que tudo vai dar certo.
Não tem mais graça achar que tudo vai mudar.
Nada tem mais graça.
A não ser uma coisa. Mas tá tão longe de mim...
A minha vida é uma piada, mesmo. Muito da sem graça.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Sobre ser pobre, estressada e estar na merda.


Hoje eu tô muito, mas muito irritada, estressada, de saco cheio.
Tô num estado vegetativo mental que estou com o raciocínio de uma ameba mal treinada...
A minha vida resumidamente esta uma bosta.
Meu namorado está longe e eu espero que ele nao me convide a procurar outras oportunidades amorosas por ai pq eu gosto muito desse japonês longinquo (eh assim queescreve? oi hj eu to uma ameba).
Tem tambem meu pseudo-emprego no calabouço. Além de ficar no calabouço sozinha e abnadonada, estou sem telefone, sem internet, ou seja, sem porcaria nenhuma para fazer. Ilhada, tipos os caras do no limite com a diferença que eu não tenho praia e que eles ganham alguma coisa por ficar por lá se matando naquele sol .
Não estou fazendo NADA no trampo. Nem adianta procurar o que fazer pq nao tem mesmo NADA.
E fazer nada me irrita. MUITO.
Outra coisa que me irrita e muito é ser pobre. Sim, sou pobre porque eu trabalho e não recebo. E trabalhar e não receber me irrita muito porque eu nao tenho nem dois reais no bolso da calça. E isso me envergonha. E me IRRITA. De novo.
Ou seja eu acordo todos os dias pra ir pro calabouço, inventar coisas pra fazer sem internet e claro nao receber por isso, porque, pra que dinheiro nesse mundo de meu Deus? Eu não tenho contas eu não tenho vontades, eu não tenho necessidades, eu sou quase uma santa.
Nesse mês de agosto eu seguramente não receberei um "merrel" novamente porque oi? pobreza pouca é bobagem.
E ai eu começo pensar na possibilidade de como viver sem dinheiro. Minhas calças estao todas rasgadas - porque além de pobre eu sou gorda -, tenho uma calça que ainda está intacta, só que eu precisava de outra, pq eh foda usar uma calça só durante uma semana inteira. Resolvi o problema roubando uma que estava apertada para a minha mãe.
Pilulas anticoncepcionais. Esse é um grande problema. Estou pensando em adotar métodos mais seguros e super eficazes - ironia mode on - tipo tabelinha ou entao trancar a bacurinha e não liberar a entrada. Ficar grávida me faria economizar no absorvente mas depois eu ia gastar o triplo com fralda, leite e filas nos postos de saude pq criança fica doente sempre, entao, pensando bem, nao compensa.
Absorvente. Acho que vou começar a usar panos, como nossas avós faziam antigamente. Panos claro recortados de forma anatomica antivazamento e retirados das calças que estão rasgadas.
Banho e comida pelo menos eu ainda tenho garantido pq moro com os meus pais e assim eu vislumbro ficar durante muitos seculos pq neh? quem vai querer uma namorada pobre atras do seu pé por muito tempo né?
Poderia procurar um emprego decente. Essa é uma solução plausivel, buuuut. Para procurar emprego decente tenho que entregar a monografia e para entregar a monografia eu tenho que pagar. Ou seja. Sem chance. E eu não vou entrar no bolsa-escola pra entregar uma monografia, neh? Trabalhar de graça eu já trabalho durante a semana.
E outra, se eu pedir as contas nao recebo meu desejado seguro desemprego e meu fgts que me salvariam dessa pobreza sem fim. Mas ó, nem me aposentar decentemente eu posso porque neh, se nem o salário eu recebo, vc acha que o governo recebe fgts e inss?
Meu cú que recebe.
Bom vou dormir na merda pensando em uma forma de ficar milionária da noite pro dia sem assaltar um banco ou virar traficante de armas e drogas e também pensando em como eu sinto falta do meu namorado que eu amo tanto... pelo menos uma coisa boa nessa vida estapafurdia que está a minha não?
Sarney me contrata???