“Na minha memória - já tão congestionada - e no meu coração -
tão cheio de marcas e poços - você ocupa um dos lugares mais bonitos." Caio
Fernando de Abreu
Sabe, a saudade de uns dias pra cá, não sei por que, resolveu me visitar, trazendo por todo o tempo todas as lembranças. As músicas, as danças, as fotos, os modos...
E uma saudade agridoce, misturando o sal da falta com o mel da lembrança. Lembrança do que foi. Lembrança do que é. Lembrança do que vai ser.
Fico me perguntando como Frejat um dia se perguntou: “Que pedaço é esse que me falta, que não me deixa esquecer?”.
As pessoas passam. Os sentimentos fluem. A vida segue. Mas aquela parte, aquela partezinha mágica, engraçada, intensa, não sai. Não vai.
Não me importam as lágrimas derramadas, os pensamentos doidos e sem nexo que passaram por nossas mentes. Não me importa a mágoa e a dor, estancadas com um punhal dentro de mim. O punhal é feito de açúcar e o sentimento que ele estanca junto com as feridas consegue ser muito maior do que tudo isso junto.
Belo, intenso, trágico, triste. Mas cortado ao meio. Não sei por que, não sei por quem. Mas também, nem me interessa saber. Um dia, a gente junta todos os cacos que ficaram espalhados por nossos caminhos. Cacos feitos por você, por mim, por nós, pelos outros, pela vida. A gente junta e faz um vaso bem colorido, abstrato. Abstrato como nossos sentimentos. Abstrato como nosso amor. Basta você querer.
E enquanto essa hora não chega, enquanto o destino não resolve parar de testar a minha resistência à saudade e te deixar tão longe de mim, só me resta parafrasear meu mais novo querido, Caio Fernando Abreu, e te dizer: “Vou repetir no teu ouvido muitas e muitas vezes: A única coisa que posso fazer é escrever, a única coisa que posso fazer é escrever”... Mesmo que o seu ouvido esteja tão longe. Mesmo que eu divague tudo isso para o nada. Mesmo que você não leia. Mesmo que nem imagine que escreva isso para você. Mesmo que tudo isso não passe de mais um devaneio. Você vai sentir. Assim como eu ainda sinto você.
E uma saudade agridoce, misturando o sal da falta com o mel da lembrança. Lembrança do que foi. Lembrança do que é. Lembrança do que vai ser.
Fico me perguntando como Frejat um dia se perguntou: “Que pedaço é esse que me falta, que não me deixa esquecer?”.
As pessoas passam. Os sentimentos fluem. A vida segue. Mas aquela parte, aquela partezinha mágica, engraçada, intensa, não sai. Não vai.
Não me importam as lágrimas derramadas, os pensamentos doidos e sem nexo que passaram por nossas mentes. Não me importa a mágoa e a dor, estancadas com um punhal dentro de mim. O punhal é feito de açúcar e o sentimento que ele estanca junto com as feridas consegue ser muito maior do que tudo isso junto.
Belo, intenso, trágico, triste. Mas cortado ao meio. Não sei por que, não sei por quem. Mas também, nem me interessa saber. Um dia, a gente junta todos os cacos que ficaram espalhados por nossos caminhos. Cacos feitos por você, por mim, por nós, pelos outros, pela vida. A gente junta e faz um vaso bem colorido, abstrato. Abstrato como nossos sentimentos. Abstrato como nosso amor. Basta você querer.
E enquanto essa hora não chega, enquanto o destino não resolve parar de testar a minha resistência à saudade e te deixar tão longe de mim, só me resta parafrasear meu mais novo querido, Caio Fernando Abreu, e te dizer: “Vou repetir no teu ouvido muitas e muitas vezes: A única coisa que posso fazer é escrever, a única coisa que posso fazer é escrever”... Mesmo que o seu ouvido esteja tão longe. Mesmo que eu divague tudo isso para o nada. Mesmo que você não leia. Mesmo que nem imagine que escreva isso para você. Mesmo que tudo isso não passe de mais um devaneio. Você vai sentir. Assim como eu ainda sinto você.
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