domingo, 23 de março de 2008

Julgue-me, se moral tiver!




Quem tem o direito a tal façanha? Quem tem caráter acima de qualquer suspeita para apontar o dedo para alguém? O que faz alguém inventar casos, histórias, conversas sobre terceiros?


Eu sinceramente ainda não descobri. Não sou a mais correta das criaturas. Faço palhaçadas, sou transloucada, intensa, desequilibrada, por vezes exagerada até demais. Vivo as MINHAS incertezas, as MINHAS loucuras, as MINHAS proezas. Como diria meu amado Cazuza: "Se faço algum mal, faço somente a mim mesmo".


Não encho o saco de ninguém com fofocas, intrigas, comentários maldosos, atitudes para deturpar e ou envergonhar alguém, por que sinceramente estou muuuuuito ocupada em viver a MINHA vida, que papai do céu embrulhou em um papel bem brilhante e me deu de presente.


Claro que não sou santa e estaria sendo extremamente hipócrita ao dizer que não faço uma fofoquinha, que não falo mal de ninguém. Sempre temos um comentário a respeito de alguém, mas em nenhum momento os fiz como forma de menosprezar ou prejudicar um ser, por que sinceramente nunca precisei disso. Sempre fui muito focada em aproveitar a MINHA vida que é repleta de lances e reviravoltas dignas de novela mexicana!.


Agorammmmmmmm digam-me por que cargas d´agua tem sempre um PENTELHO para escolher como assunto a minha pessoinha fofammmmm?


Gurizada, que saco!!!! Vim super disposta a escrever e detalhar toda a história que fiquei sabendo como forma de protesto, mas pensando melhor não posso dar crédito à pseudo-amigas (da onçammmm), mini-profissionais da informática marombadinhos (aff!!) e algumas línguas maldosas que se apossam do direito de falar da vida das outras pessoas, ou melhor DA MINHA, inventar fatos, imaginar situações - e espalhá-las para o resto do mundo que nem tem a mais pálida noção de quem eu seja - da forma que ELES gostariam que fosse. E proferirem por aí suas mais ferrenhas opniões de que eu sou isso, eu sou aquilo...


Eu achei melhor desejar pra essa gente algumas coisas: Que suas vidas se encham de emoção, coisas novas, boas, intensas. Que eles tenham assuntos, histórias, conquistas, derrotas, amores, dores, saudades, trabalho, um pouco mais de inteligencia, coisas úteis a fazer.


Que tenham livros, revistas, jornais. Blogs, diários, tarefas de filhos ou irmãos mais novos para ajudar. Saudades dos pais, ligações, festas animadas, diversões.


Que possam sentir ao menos uma vez a paz interior que eu sinto em ser uma pessoa feliz sem maledizer ninguém. Que se sintam tão completos quanto eu a ponto de esquecerem de falar ou inventar histórias fantásticas sobre mim para fazer com que tenham algo de interessante a falar.


Que ao invés de falarem sobre mim, que falem sobre amor, paz, saramago, cantem as músicas de cazuza, frejat, gessinger, lenini... Que dancem, que sintam, que tenham a oportunidade de ser!


Por que, gurizada. Eu até entendo que a vida desses cabras aí seja um marasmo sem fim e que se não tiverem algo sobre alguém para falar, ela perde totalmente o sentido... Mas, da próxima vez que ousarem a falar sobre mim sejam criativos, inventem histórias mais legais, emocionantes, neh não??


Por que sinceramente, a minha vida é infinitamente mais real e interessante do que as histórias mesquinhas, sem criatividade, enredo adequado e nexo que esse povo é capaz de criar (ou recriar).


Por que, de boa: A Michelle não PENSA. A Michelle FAZ.




E tenho dito.


Be happy!!


=D

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