Ah, quer saber o que eu penso? Vivemos rodeadas de pessoas que gostamos/amamos/odiamos mas todos conhecem um pedaço, uma parte da gente. Nossos pais, eles são café-com-leite. Falo de gente de fora. Gente que escolhemoas para compartilhar nossas histórias de vida. Gente pra qual olhamos e dissemos: Tá aqui a minha verdade. Aguenta prová-la? Topa senti-la?
O problema é que poquíssimas pessoas topam essa verdade. Sabe, eu tenho preguiça de quem não comete erros, prefere o morno, pensa quinze vezes antes de tomar uma atitude! Eu vivo pelo risco. Tenho verdadeira fixação por quem segue o coração. Eu acredito na liberdade. Liberdade de ser. Acredito na coragem de ser louca, estranha, volúvel, irônica, tapada, desorganizada e esquecida.
Vivo para sentir. Para ser desafiada, para ser provocada, para ser tirada do marasmo. Sou phd em viver em montanha-russa sentimental. Altos, baixos... Nunca uma reta. Para mim qualquer coisa tem que ser tudo ou nada, senão não tem a menor graça.
Mas sabe? Aí chega uma hora que a gente tem que decidir. Aí eu resolvi decidir que era hora de olhar para o lado e tomar um fôlego. Dar boas risadas. Perder o juízo. Fazer cócegas. Contar piadas. Decidi incluir um asterisco no pé de uma página qualquer do livro da minha vida. Mas esse asterisco incluiu tanta coisa boa, que transfortmou-se num capítulo extra na minha história.
Aí desencanei. Decidi que vai ser a hora do recreio!! Pra eu deixar a história bem mais bonita.