segunda-feira, 23 de maio de 2011

Sobre casar.

O que fica desse dia?

Fica a imagem de um dia tão planejado, tão pensado com tanto carinho. Fica a emoção de ter entrado na igreja de braços dados com meu pai. Fica a alegria de poder ter me casado com os meus pais me abençoando no altar. Fica a satisfação de ter conseguido ter tido uma cerimônia que tivesse a nossa cara do começo ao fim.

Fica o pensamento que realmente nós não vamos encontrar na vida a dois nada que não tivesse sido dito pelo Frei Fábio.

No sábado, com vestidão - e que vestidão - montes de flores, comida e bebida, o Frei avisou que estávamos assumindo um compromisso para a vida toda e que era nosso dever ter o mesmo comportamento e o mesmo amor nos momentos bons e nos difíceis. Ele ainda perguntou se a gente aceitava, dando a chance de responder que não e cair fora.

Dizer que o casamento não era o que a gente esperava, então, não é a melhor das desculpas na hora de chorar pitangas no ombro dos amigos. Eu acredito firmemente que quem parte para o desafio sabendo que a vida não será sempre perfeita e igual a uma propaganda de margarina, tem menos chance de se decepcionar e até conseguir rir dos problemas que virão.

Naquele sábado, fiquei pensando sobre os dois lados da palavra casamento. No inglês existem palavras diferentes para os dois sentidos: marriage, para designar a união, a vontade de ficar junto para sempre, o comprometimento, e wedding, mais usada para falar da celebração em si. Acho que se você sonha com o wedding, mas não está certa sobre o marriage, talvez seja momento de puxar o freio na empolgação.

Mas, sabe, naquele sábado eu considerei o wedding uma forma perfeita de gritar para o mundo inteiro como eu amo o meu marriage. E sabe, acho que eu estou sim no caminho certo.

Posso dizer que ser casada é uma delícia. Eu voltaria atrás e casaria outras mil vezes com o Roger.

Nós comemoramos muito o nosso marriage neste fim de semana porque acreditamos ter encontrado o balanço para lidar com as alegrias e com as tristezas, com a saúde e com a doença. Aprendemos a não estender discussões, nunca dormir de mal, falar o que sentimos e dar muita, mas muita risada. Não tem um dia lá em casa que a gente não ri de alguma palhaçada.

Marido, I love you! Te quiero! Je t'aime! Já me sinto casada desde que fomos morar juntos, mas este sábado com aliança na mão esquerda foi, definitivamente, a cereja do bolo da minha vida!

Um comentário:

Beth Ribeiro disse...

Sempre fui contra aquelas pessoas mal casadas que quando ficam sabendo que alguém enfim vai "contrair matrimônio" logo dizem: não faça tal burrice!Sempre aconselhei a todas as minhas amigas a se casarem.Casamento é bom quando vc é a pessoa certa para alguém.Sim, porque mais do que esperar que enfim tenha encontrado a pessoa certa, nós temos q ser a pessoa certa na vida de alguém.Casamento é bom quando se ama, quando se respeita, quando se tem essa consciência de que a vida não vai ser o eterno comercial de margarina, que o casal terá problemas, mas juntos,saberão buscar soluções.
Desejo de todo meu coração que sua vida em conjunto com o Roger seja repleta de bênçãos e felicidade. Percebe-se pelo modo como vc escreve q vcs se amam e tomaram a decisão de se casarem baseadas no comprometimento e no amor que sentem um pelo outro. É isso aí,menina!!! Que essa relação seja eterna e que renda muitos e muitos frutos.

Parabéns!!!!


Bem vinda ao clube das casadas!!!!

Bjinhos