domingo, 3 de abril de 2011

Sobre peçonhas e coisas aleatórias.

Há tempos quero exprimir a minha percepção sobre alguns fatos que andam acontecendo com pessoas que julgo - por obra do destino, e somente dele - serem - ou melhor, terem de ser - próximas a mim.

Sabemos que tanto seres-humanos quanto seres peçonhentos, são, em algum momento venenosos. a diferença está em algo simples: embora todos os animais peçonhentos tenham veneno, alguns simplesmente sao in ofensivos a nós, seres humanos. Já nós, seres humanos, temos potencial e razões para "ter" veneno, mas alguns não o fazem, por razões diversas.

Sabe-se também que os animais atacam suas vítimas sempre por necessidade, seja para se alimentar ou para se defender. Muitas vezes temos a impressão de que o ser humano é diferente, por ser capaz de ferir, envenenar e até matar sem nenhum motivo.

Se você pensar bem, aquele que agride é sempre um animalzinho acuado, dominado por seus próprios medos e inseguranças, que se revelam em forma de agressão. É o preconceituoso que agride homossexuais, o playboy que espanca um mendigo, é aquela que tem uma vida vazia e infeliz nao suportando ver a felicidade alheia e por ai vai.

Pessoas assim são incapazes de assumir quem e o que são, de encarar a realidade, de responsabilizar-se por seus atos, amedrontadas diante da imagem que têm de si mesmas. Pessoas assim reagem tentando impor fatos e situações descabidas. Mas, patéticas que são, não percebem que de nada vale ser um imbecil que acha que tem o controle sobre toda e qualquer situação. O peçonhento não enxerga isso porque é doente.

Mas, o que fazer quando se é vítima do veneno humano? Por mais que a tentação inicial seja reagir utilizando a mesma arma, é melhor resistir. É preciso sempre lembrar que não se pode esperar respeito, gratidão, amor ou mesmo educação de quem não possui isso dentro de si. Tudo que o venenoso faz é colocar para fora o que lhe vai no âmago: tristeza, amargura, solidão, infelicidade. Devolver-lhe as palavras e atitudes cruéis só aumenta seu potencial venenoso.

Estava sinceramente triste em ter - POR MERA OBRIGAÇÃO - que convidar pessoas como essas a estarem comigo, meu marido e minha familia no dia mais importante de toda nossa vida.

Queria não convidar, bolei altos planos e justificativas. Mas sabe? Pensando bem, que estejam por lá, se isso é tão importante a cada um deles. Para cada um dos peçonhentos de plantão, a lembrança do meu casamento será a mais dolorosa para eles: A minha extrema e sublime FELICIDADE.

Em minha vida até hoje só houve e só haverá lugar para amor, carinho, respeito e verdade. Aprendi com o tempo que a sua vida, é simplesmente o reflexo de suas aitudes perante à ela. Como sempre tento fazer e praticar o bem, tenho recebido dádivas imensuráveis. Com isso, acredito que meu corpo torna-se imune a qualquer tipo de veneno.

A pirraça dos venenosos infelizes em querer me ver onde eles se encontram (no fundo da fossa) mais cedo ou mais tarde acabará virando piada. E nesse ponto vale a pena fazer valer o lugar-comum: rir realmente é o melhor remédio!

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