O tempo passa tão depressa quando o que a gente queria mesmo é que ele simplesmente não passasse...
terça-feira, 22 de julho de 2008
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O tempo passa tão depressa quando o que a gente queria mesmo é que ele simplesmente não passasse...
Tédio
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Histórias de pré-feriados.
Naquele fim de semana resolvi ler todos os textos, pensamentos, frases e bilhetinhos criados na agenda e no outlook pra lembrar que uma decisão precisava urgentemente ser tomada. Que não dava mais para ficar criando suposições baratas dentro da cabeça, que a “espera pra ver” tinha que finalmente acabar.
Pensei durante todo um fim de semana. E mais três dias. Nesse tempo, um filme passou pela minha cabeça. O filme mental começou justamente em um pré-feriado qualquer em 2004, onde tive que levar dez livros pra minha casa, para fazer trabalhos e estudar para as provas... Imagine uma pessoa desastrada como eu carregando: Bolsa, cadernos, pasta de xerox e mais dez livros. Agora imagine essa mesma pessoa com pressa porque saiu suuuper atrasada da aula e estava atrasando o ônibus em que ela ia à faculdade. E imagine ainda o ônibus lotado, sem NENHUM lugar para sentar, carregando tudo isso. Nessa hora só me veio uma frase singela à cabeça e a boca: PUTAQUEPARIL, VAI TOMAR NO CÚ ONIBUS LOTADO DO INFERNO!
Mas eis que o destino nos prega peças. Tinha sim um lugar. Ao lado de um menino quieto, todo vestido de preto com apenas um caderno, uma caneta e uma lapiseira nas mãos. “Posso me sentar aqui”, foi a primeira coisa que eu disse a ele. “Claro!” foi a primeira coisa que ele me respondeu. E depois de comparar o meu tanto de material pra estudo e o dele, “Nossa, como homens são práticos!” foi a segunda coisa que eu disse. Depois disso eu não me lembro mais do diálogo. Mas a partir daí, ficamos amigos e íamos todos os dias para “facul” conversando no “busão”. Todos os assuntos, todos os temas, tudo era amplamente discutido e debatido. Descobrimos afinidades e alguns aspectos, muitas diferenças em outros, mas algo era mutuamente compartilhado: O grande carinho que um despertou no outro.
Para mim sempre foi muito legal tem um melhor amigo. Eu não precisava disfarçar ser uma coisa que não era. Não precisava ser educada e fina. Não precisava maneirar nos palavrões, nas atitudes transloucadas, nas bobeiras ditas, nos comentários sarcásticos. Ele nunca ia falar nada que desaprovasse tais atitudes. Ele me apresentava coisas novas, me fazia enxergar alguns fatos sob uma ótica que nunca veria, me induzia a ser mais comedida. Eu era simplesmente eu. Ele era simplesmente ele. E éramos felizes por compartilhar esse eu-nosso.
E essa amizade durou muitos anos. Pura e simples. Conversávamos muito no portão da minha casa, comendo os bolos que a minha mãe fazia (mãe essa que gosta mais dele do que de mim, diga-se de passagem, rsrsrs). Contávamos histórias, pedíamos opiniões, dávamos muita risada, tínhamos o apoio um do outro. Ombros, mãos e coração sempre eram doados um ao outro quando necessário. Tudo muito simples. Como uma amizade boa de verdade tem que ser.
E assim durou e durou. Até um dia em que eu o olhei de uma forma diferente. Não sei explicar como isso se deu. Só sei que olhei e tava diferente. Aí, fui buscar dentro das minhas emoções o que é que tava acontecendo e logo cheguei à conclusão de que estava me confundindo. Mas aquilo não saiu da minha cabeça e eu sempre deixava para depois: Depois eu pensava, depois eu perguntava, depois eu sentia.
Aí chegou um dia em que não deu mais para esperar. Recebi uma msg avisando que iríamos à aula de dança. – Vai ser hoje -, eu pensei. Tudo foi milimetricamente pensado e planejado. Faria a proposta de bebermos, como sempre fazíamos, conversaríamos, nos divertiríamos muito como sempre costumávamos fazer, mas se naquela noite nenhum sinal, nenhum gesto, nenhuma palavra de reciprocidade fosse mencionada, seria a prova de que tudo o que eu estava pensando por aquelas semanas era puro engano.
E assim foi. Fomos à aula. Bebemos. Conversamos. Nos divertimos muito. E na hora de ir embora, um abraço. Um abraço totalmente diferente de todos os abraços já oferecidos um ao outro. Aquele abraço foi o sinal derradeiro que eu precisava para à partir daquele momento sem planos ou metas, sentir aquilo que até então estava na cabeça. Simplesmente transferir o sentimento de lugar.
E depois de algumas palavras o beijo aconteceu. O beijo mais doce de toda uma vida.
E então os dias foram passando. O sentimento se transformando. A diversão que é ter em alguém com quem se passa momentos tão ternos o seu melhor amigo, foi a cada dia aumentando. As descobertas de facetas um do outro que até então eram só comentadas ou imaginadas, foram fazendo-se presentes...
Tudo conspirou para que vivêssemos juntos o que sempre procuramos separados. Hoje os medos são outros mas sabe? Insignificantes. Por que hoje pelo menos as minhas certezas, são maiores ainda!
terça-feira, 15 de julho de 2008
Eu:
Fuçando nuns arquivos perdidos do meu pc, encontrei um Meme que sinceramente não lembro de onde copiei (dono, malzaê!).
Mas vou postar assim mesmo, pq hoje eu to com insônia e não tô inspirada...
Vejamos:
Eu quero: Trabalhar pouco e ganhar muito, rá!
Eu tenho: Muito sono e sempre um comentário sarcástico a fazer. Sempre.
Eu gostaria de ter: Mais juízo.
Eu gostaria de não ter: Tanta impulsividade
Eu acho: De vez em quando umas moedas na rua.
Eu odeio: Conversar quando acordo.
Eu sinto saudades: Da escola.
Eu faço: Coisas idiotas. Sempre.
Eu fiz e não faria de novo: Rá! Perguntar pra uma guria que nao via há tempos se ela estava grávida...
Eu fazia e deixei de fazer: eu não tomava leite, serve?
Eu escuto: Nando Reis, Frejat, Cazuza, Lobão...
Eu cheiro: Tudo. Lícito, rá!
Eu imploro: Para falarem e escreverem certo. Custa?
Eu pergunto-me: Será?
Eu arrependo-me: De não ter feito uma coisa. Antes.
Eu amo: Escrever
Eu sinto dor: No punho.
Eu sinto falta: Não sei de que. Mas sinto.
Eu sempre: Me fodo e choro.
Eu não fico: Sem dormir
Eu acredito: Que um dia eu tomo jeito!
Eu danço: Com o Roger, rá!
Eu canto: Mal. Mas canto muito!
Eu choro: Sempre.
Eu falo: Muito. E sempre o que não deveria.
Eu luto: Do meu jeito.
Eu escrevo: Para lavar a minha alma
Eu ganho: Pouco dinheiro. Mas a vida me dá bastante coisa boa.
Eu perco: Tudo.
Eu nunca: Digo nunca.
Eu estou: De pijama de hipopótamo rosa (!), respondendo esse meme ouvindo Leoni
Sou: Teimosa e rabugenta. Mas gente boa.
Eu fico feliz: Com coisas pequenas. Mas belas.
Eu tenho esperança: As vezes até demais.
Eu preciso: Terminar a minha monografia.
Eu deveria: Parar de pensar e ir dormir!
Acho que é isso...
Da série: Diálogos
Rafhael Angelotti - diz:
JC eh magico
- Rafhael Angelotti - diz:
rsrs
Michelle diz:
pq?
multiplica pao
Michelle diz:
ahhhhhhhhhhh tahhhhhhhhhhh
- Rafhael Angelotti - diz:
anda sobre a agua
- Rafhael Angelotti - diz:
mata ele volta
certeza que charles xavier treinou ele
- Rafhael Angelotti - diz:
na escola de mutantes
Michelle diz:
Michelle diz:
- Rafhael Angelotti - diz:
amigo intimo
tbm ele foi no ultimo
- Rafhael Angelotti - diz:
xurras
kk
- Rafhael Angelotti - diz:
ELE Q TIROU AS FOTOS
eu jc luci e jeova!!
- Rafhael Angelotti - diz:
kkkkkkk
aff rafa
c vai pro inferno
Michelle diz:
uhauhaua
claro
luci me convidou
- Rafhael Angelotti - diz:
rsrs
- Rafhael Angelotti - diz:
ap q ele me vendeu eh mara
- Rafhael Angelotti - diz:
suite
- Rafhael Angelotti - diz:
vista pro mar de lava fervente
- Rafhael Angelotti - diz:
show de bola
Michelle diz:
aaaaaaaaaaafff
Michelle diz:
vou postar essa conversa no meu blog
Michelle diz:
cara isso é surreal
Michelle diz:
hauauhauhaua
- Rafhael Angelotti - diz:
kkkkkkkkk
- Rafhael Angelotti - diz:
posta
segunda-feira, 14 de julho de 2008
It´s build.
Hoje já não se faz necessário escarafunchar coisas velhas. Cartas antigas. Histórias vividas. Músicas ouvidas. Pessoas passadas para que eu tenha paz. Que eu encontre amor.
Hoje não se faz necessário chorar durante a noite. Não preciso mais tirar a poeira das minhas histórias para vivê-las num canto sozinho da minha memória, como um filme que se repete a todo o momento.
Hoje se faz necessário sim olhar para o que está a minha frente. Ao que está sempre ao meu lado. As cartas, as músicas... Tudo é novo, calmo. Eu não preciso mais procurar a paz, desejar o amor. De tanto que fiz, eles acabaram por me encontrar. Que eu acabei por encontrá-los. Em alguém pouco provável. E em mim.
Hoje se eu choro, é de rir. As músicas soam sempre mais alegres. As palavras, muito mais doces. As noites mais quentes. Os abraços mais apertados. O olhar mais puro. O sentimento mais verdadeiro.
E parede por parede, tijolo por tijolo...
E tudo isso, tá só no comecinho. Imagina o que há por vir...
Tédio.
Adoro o que faço. Mas há algum tempo já não tenho mesmo tesão que tinha no começo. As manhãs ultimamente têm sido tão cansativas. Levantar, pensar numa roupa, tomar café, ir pro trabalho... zzzzz!
Gosto de novidade. De emoção. De desafios... E eu não estou mais tendo, profissionalmente falando, sabe? E tudo a mesma coisa, todo dia. Isso me entedia... zzzzz!
Eu preciso aprender a ter mais paciência. Mas a minha vida não pára. E eu tenho pressa de viver. E essa pressa me empurra pra outros caminhos.
O negócio é que não ta ruim, entende. Só tá chato.
E quando a gente começa a pôr outros planos na nossa cabeça, a necessidade de mudança bate na porta, a água bate na bunda, a gente tem que tomar decisões que eram adiadas e empurradas com a barriga por um longo tempo.
O novo me assusta. Mas ao mesmo tempo me encanta.
Ai. Existir é complicado, viu? E dá uma preguiça....
Deve ser a segunda-feira.