Ai mais um mês já se vai e eu não postei nada decente nesse meu querido espaço virtual...
Outubro foi chato. Aliás chato como todo o ano de 2009 foi para mim, mas enfim, em alguns aspectos até que foi bacana.
Larguei mesmo o emprego no calabouço. UFA!. Só o fato de não ter mais o compromisso de acordar todas as manhãs para trabalhar como uma idota e no fim do mês receber um e-mail mais idiota do que eu ao invés de salário, já valeu.
Mas, como tudo que é bom uma hora acaba, meu mar de alegria e felicidade finda quando eu me lembro que não tenho um dinheiro na carteira e que ainda não recebi o salário já atrasado de junho. Gostoso, né?
Eu até que estou me adaptando a viver sem dinheiro, já emagreci alguns quilos e estou adotando um estilo meio que folk-hippie-chique-largada-me-dá/empresta-a-sua-roupa. Sim, porque o mundo gira, a moda muda, mas minhas calças são as mesmas desde o começo deste ano. Você percebe que se encontra no cúmulo da pobreza quando a sua única calça usável que ainda não rasgou de tão velha e usada rasga e você precisa costurar um pedaço de pano para continuar usando... Também começa a se assustar quando manda para o cons/certo (nunca sei se é com s ou c, enfim) seus únicos sapatos ainda em condições de uso e não tem 10 dinheiros para buscar... porque né? Dinheiro tornou-se artigo de luxo na minha vida.
Mas enfim, semana retrasada eu recebi uma ligação do meu amado ex-patrao dizendo que receberia meus dinheiros semana passada. A semana passada já passou e já estamos na próxima semana com mais uma promessa de receber, entao se for nesse ritmo, quem sabe eu consiga receber meus dinehiros no natal e até lá me mudar para uma comunidade hippie-nudista chegando até lá de carona numa aventura mega motivadora.
Também esqueci de dizer que fui para Sápaulo/Serena tentar um emprego público e nunca mais precisar mendigar salário. Meu amado pai que algumas vezes também é lembrado como "Banco" me liberou algumas verbas e lá fui eu linda, rica e sorridente para uma aventura de quatro dias na capitar do meu querido estado.
A viagem foi agradável, uma parte eu estudei, uma parte eu ouvi música outra parte assisti Sete anos no Tibet e fiquei impressionada como os anos e alguns milhões fizeram bem ao Brad Pitt e me perguntei porque eles nao colocam filmes legais em viagens de ônibus. Sete anos no Tibet a gente só assiste quando não tem opção mesmo.
Chegando na Sampa, fomos, o more e eu, ver o stand up do Danilo Gentili e juro, eu ri litros. Mas, como toda pobre eu passei boa parte do stand up com uma PUTA duma dor de cabeça que me fez aproveitar menos do que eu poderia. Enfim, regra é regra e pobre não tem vez.
No sábado realizei meu sonho de consumo e conheci a 25 de março. Juro, se tivesse alguém que comprasse naquele momento venderia meus rins para poder ter mais dinheiros e gastar feliz todos os dólares que ganharia como se não houvesse amanhã. 25 de março sem dinheiro é a mesma coisa de que ir a uma festa e não entrar. Foda.
Também fomos ao mercadão, outro sonho de consumo meu. Uma palavra: Lindo, comidas maravilhosas e calóricas. Queria comer tudo. E levar mais para casa.
Um pouco mais tarde fomos ao cinema, assistir a outro filme do Brad (fiquei íntima na viagem) que me fez sair do cinema com vontade de ter uma metralhadora e falar italiano.
Domingão, pastel na feira de café da manhã e o dia todo de prova, afinal, esse foi o proposito da viagem. Nesse dia fiquei muito de boinha, porque neh, eu tinha utilizado muito meu cérebro brilhante e inteligente para responder as 80 questões da prova.
Na segunda (feriado) voltamos à 25 para comprar uma bolsa da qual havia me arrependido até morte de não ter comprado e visitamos o ibirapuera. Andamos, andamos, andamos, andamos Voltamos para a casa embaixo de muita chuva e almoçamos na padaria da esquina. Voltamos para a rodoviária e já estava a caminho do sertão, sem antes presenciar um PUTA dum acidente que fez eu ficar parada 1 hora e meia na estrada e chegar três horas depois do previsto em casa. Um saco.
Olha SáPaulo é ótima, mas foi muito engraçado. Eu nunca havia estado em São Paulo, conhecendo a cidade Só tinha ido com excursão de escola em locais específicos ou passando por ela para chegar ao litoral. Foi engraçado ver que aos 23 anos de idade eu nao sabia andar de metrô, andei na paulista olhando a altura dos prédios imensos como se fosse uma criança, observar tudo com uma ar de encantamento. Juro, me senti parte da família buscapé (lembra desse filme?) e decidida: Essa tem que ser a minha cidade.
Mês que vem eu estou de volta para mais um consurso e desta vez vou ficar mais para fazer alguns cursos que estou adiando há muito tempo por falta de tempo, grana, lugar para ficar ou tudo isso junto e misturado.
Isso claro, se eu receber meus atrasados. Afinal, meu pai é banco, mas tudo tem limite.
Beijos queridos, desejem-me sorte. Quem sabe o outro post seja sobre milagres... uhauhauhauha.
A Michelle precisa encontrar 10,00 para poder resgatar os sapatos do conc/serto, um dia aprende se essa palavra se escreve com c ou s e ainda acredita em milagres.